A Alupar, por meio de sua controlada Alupar Peru, venceu o Grupo 3 do leilão para concessão de quatro projetos de transmissão de energia no Peru. Os investimentos totais (capex) somam aproximadamente US$ 220 milhões ou R$ 1,2 bilhão.
A Receita Anual Permitida (RAP) ficou estabelecida em US$ 31,8 milhões (R$ 170 milhões), correspondente a uma relação RAP/Capex de 14,5%.
Os projetos contemplam diversas regiões do Peru, incluindo Palca, La Pascana, Arequipa, Lima, Apurimac e Puno, e preveem a construção de novas subestações e linhas de transmissão. O início de funcionamento dos projetos está previsto para novembro de 2029, com concessão válida por 30 anos.
Com este novo empreendimento, o investimento total da Alupar na América Latina alcançará cerca de US$ 950 milhões até 2029, consolidando a presença da empresa no continente.
Linhão amazônico
A companhia recebeu autorização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para iniciar a operação comercial das instalações de transmissão da Transnorte Energia, controlada em parceria com a Eletronorte. A Transnorte terá direito ao recebimento de receita desde 16 de setembro de 2025.
O projeto da Transnorte Energia consiste em 724 km de linhas de transmissão, conectando subestações no Amazonas e Roraima, com uma receita anual permitida de R$ 561 milhões para o ciclo tarifário 2025/2026. O projeto, iniciado em 2011, enfrenta desafios técnicos e logísticos, sendo considerado estratégico para o sistema elétrico brasileiro ao conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional.
A Alupar é uma holding do setor de energia com atuação em geração e transmissão de energia elétrica no Brasil e em países da América Latina. A companhia registrou uma receita líquida no primeiro semestre de 2025 de R$ 2,27 bilhões e alta anual de 16,4%. O lucro líquido no período alcançou R$ 769,1 milhões, com queda de 3,4% ante o mesmo período de 2024.
Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.