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B3 tem queda de 12,3% no lucro do 1º tri e altera projeções para 2022

Volume financeiro médio diário negociado no segmento de ações caiu 15,3%.

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A operadora da infraestrutura de mercado B3 (B3SA3) teve lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre, recuo de cerca de 12,3% ante mesmo período de 2021.

A companhia teve uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de R$ 1,72 bilhão, queda de 11,5% no comparativo anual. A margem caiu de 83,1% para 75,4%.

Analistas, em média, esperavam lucro liquido de R$ 1,27 bilhão para o primeiro trimestre e Ebitda de R$ 1,74 bilhão, segundo dados da Refinitiv.

A B3 também mudou projeções para 2022, revisando a estimativa de despesas mais investimento (Capex), de R$ 380 milhões a R$ 440 milhões para R$ 585 milhões a R$ 665 milhões. A estimativa de depreciação e amortização passou da faixa de R$ 990 milhões a R$ 1,045 bilhão para R$ 1,050 bilhão a R$ 1,13 bilhão.

A B3 afirmou que com o “aumento de aversão a risco no mercado internacional e a alta da taxa de juros no Brasil, o volume financeiro médio diário negociado no segmento de ações caiu 15,3% sobre ano a ano e no segmento de derivativos listados, o volume caiu 16,4%”.

A companhia teve faturamento de R$ 2,54 bilhões de janeiro a março, queda de 4,6% na comparação anual. Já as despesas subiram 29,5%, a R$ 856 milhões.

A B3 afirmou que o desempenho do primeiro trimestre contou com a entrada da empresa no segmento de registro de operações de recebíveis de cartões de crédito. A empresa também começou em março a registrar apólices de seguro patrimonial.

“A B3 tem mais de 80 clientes que usam sua infraestrutura para o mercado securitário e, no segundo semestre, é esperada a expansão desses serviços com o início da obrigatoriedade de registro para outras categorias de seguros como automóveis, vida, previdência e habitacional”, afirmou a companhia.

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