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CVC anuncia novo CEO e investimento de R$ 75 milhões do fundador da companhia

Fabio Martinelli Godinho substitui Leonel Andrade. Companhia faz acordo com GJP Fundo de Investimentos em Ações, do fundador da companhia Guilherme Paulus.

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CVC (CVCB3) anunciou o nome de Fabio Martinelli Godinho como novo CEO da maior agência de turismo do Brasil. Ele substitui Leonel Andrade, que deixou a companhia em meio à crise financeira, após três anos no cargo. A chegada do novo CEO foi anunciada com o aporte de capital do fundo que pertence a Guilherme Paulus, fundador da companhia.

Formado em administração de empresas e com mais de 15 anos de experiência nos setores de turismo, hospitalidade e franquias, Godinho é o fundador da MyDoor, companhia do setor imobiliário, foi CEO da Webjet, da GJP Hotels & Resorts (hoje Grupo Wish) e da franquia da rede canadense de cafeterias Tim Hortons (responsável pela expansão da rede nos Estados Unidos).

Godinho já trabalhou na CVC, ocupando os cargos de diretor de novos negócios em 2008, e de marketing e produtos entre 2012 e 2014.

A CVC, que passa por um processo de reestruturação de dívidas, teve mudanças em outros cargos como a saída do diretor financeiro Marcelo Kopel, no mês de abril. Na semana passada, a empresa anunciou Carlos Wollenwebe como novo diretor financeiro e relações com investidores.

Fabio Godinho, novo CEO da CVC Crédito: Divulgação

Investimentos

A CVC Corp também anunciou um acordo com a GJP Fundo de Investimento em Ações, fundo de investimento do fundador e antigo controlador da companhia Guilherme Paulus para injeção de capital de R$ 75 milhões.

O acordo teve a anuência do Opportunity (maior acionista da CVC Corp, com 18,5% do capital).

Essa capitalização faz parte da renegociação de dívidas em debêntures, estabelecida pela companhia com credores no primeiro trimestre deste ano, que prevê uma oferta de ações que pode ser realizada até novembro de deste ano, e cujo formato está em definição e será informado ao mercado.

Segundo o acordo com Paulus, o investidor comprará ações no follow-on somente por um valor máximo de R$ 3 por papel. O investidor não participará do procedimento de “bookbuilding” (coleta de intenção) e, portanto, da fixação do preço por ação. A potencial oferta deverá ser efetivada em até 60 e deverá ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não organizado.

Além disso, o valor bruto da oferta deve corresponder a, no mínimo, R$ 200 milhões e um valor adicional de pelo menos R$ 100 milhões de bônus de subscrição que serão ofertados.

Antes deste anúncio, a CVC já tinha aprovado um acordo com os debenturistas para reperfilamento da dívida até 2026.

CVC Crédito: Divulgação CVC

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