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Enauta: lucro líquido foi de R$ 18,2 mi no 3º trimestre, queda de 85,9%

Receita da empresa teve um recuo de 71,6%, para R$ 166,8 milhões, principalmente em função da parada programada do Campo de Atlanta.

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A Enauta (ENAT3), uma das principais empresas independentes de exploração e produção de petróleo e gás do Brasil, teve lucro líquido de R$ 18,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, contra lucro de R$ 134 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior, uma queda de 85,9%.

O Ebitax (lucro antes do Imposto de Renda, contribuição social, resultado financeiro e despesas de amortização, mais despesas de exploração com poços secos ou sub-comerciais) também registrou queda, de 89,4%, para R$ 46,7 milhões.

A receita da empresa teve um recuo de 71,6%, para R$ 166,8 milhões, principalmente em função da parada programada do Campo de Atlanta iniciada em julho e pela redução da demanda pelo gás de Manati por parte do comprador no final de setembro.

“Ainda que os resultados do período tenham sido impactados, a parada programada foi fundamental para possibilitar a extensão da vida útil do FPSO e, assim, viabilizar a continuidade de geração de caixa”, disse a Enauta, em release de resultados divulgado nesta quinta-feira ao mercado.

“O terceiro trimestre reflete a decisão da Enauta e execução de sua estratégia de longo prazo em investir na continuidade da produção e evitar lacunas durante a transição do Sistema de Produção Antecipada (SPA) e o Sistema Definitivo (SD) do Campo de Atlanta. Seguimos focados em aumentar nossa eficiência operacional e assegurar a sustentabilidade financeira da Companhia em sua jornada de crescimento”, complementa o documento.

Em 30 de setembro, o endividamento total da companhia era de R$ 121,8 milhões, comparado a R$ 135,1 milhões registrados em 30 de junho de 2022, impactados pelas amortizações de principal e juros realizadas no trimestre. Segundo a empresa, sua dívida é composta por financiamentos obtidos junto à FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e linhas de crédito do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Sonda da Ocyan na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. REUTERS/Bruno Kelly 30/10/2017

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