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Eurofarma cria fundo para investir até US$ 100 mi em biotechs

Expectativa é fazer aportes de venture capital em até 25 startups em cinco anos.

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A farmacêutica brasileira Eurofarma anunciou, na manhã desta sexta-feira (18), a criação de um fundo de venture capital focado em empresas de biotecnologia. A empresa pretende investir até US$ 100 milhões nas startups conhecidas como biotechs – aquelas em fase inicial de descoberta e desenvolvimento de medicamentos.

Segundo a empresa, o Eurofarma Ventures já está em operação e investe em três empresas. A expectativa é investir em até 25 biotechs em um prazo de cinco anos, com ênfase em medicina de precisão, edição genética, novos alvos e inteligência artificial aplicada à descoberta de moléculas.

Eurofarma. Crédito: Divulgação

O limite de investimento por empresa e por etapa será de US$ 5 milhões. Na carteira do fundo está, por exemplo, a Abcuro, que desenvolve imunoterapias para tratar doenças autoimunes e câncer.

Inovação e pesquisa

O novo fundo vai compor a área de Inovação da companhia, para “ampliar sua atuação em pesquisa, se aproximando de startups que tenham abordagens disruptivas, na fronteira da ciência, na pesquisa de medicamentos”. A Eurofarma também atua com pesquisa e desenvolvimento, licenciamento e desenvolvimento pré-clínico.

Os investimentos da área já somam mais de R$ 600 milhões em 2023. A frente de inovação da companhia tem instalações do Eurolab, maior parque de inovação farmacêutica da América Latina, com 600 pesquisadores que atuam em 400 projetos de medicamentos novos, além de laboratório de síntese orgânica dedicado à descoberta de novas moléculas.

“Vamos avaliar projetos em algumas frentes como doenças raras, neurodegenerativas, autoimunes, infecciosas e oncológicas. Nossa busca é por empresas que tenham uma boa combinação entre uma plataforma robusta de inovação e produtos promissores”, diz Pavel Herman, diretor do fundo, por nota.

“As soluções podem surgir de modalidades terapêuticas em diferentes graus de maturidade, incluindo moléculas pequenas, anticorpos monoclonais, conjugados, terapias genéticas, entre outras”, complementou o executivo em comunicado.

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