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Lucro líquido IFRS da Taesa cai 19,2% no 2º trimestre, para R$ 564 milhões

Resultado é explicado por um Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) menor no período, o que afetou negativamente a receita de correção monetária de todas as concessões da empresa.

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A transmissora de energia Taesa (TAEE11) reportou lucro líquido de R$ 564 milhões no segundo trimestre, queda de 19,2% em relação ao mesmo período de 2021. Considerado os seis primeiros meses deste ano, o lucro da empresa atingiu R$ 1,643 bilhão, queda de 9,3% em base anual de comparação.

O resultado é explicado por um Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) menor no período, o que afetou negativamente a receita de correção monetária de todas as concessões da empresa. No trimestre a empresa também viu as despesas financeiras líquidas aumentarem devido às variações do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e de maior volume de dívida líquida entre os períodos comparados.

Além disso, houve redução na margem de implementação de infraestrutura em função da entrada em operação de Janaúba e menores investimentos nos empreendimentos SantAna e Ivaí, em construção.

De abril a junho, a receita líquida IFRS totalizou R$ 847,7 milhões, redução de 6,3%, enquanto no semestre ela totalizou R$ 1,643 bilhão, queda de 9,3%.

Já o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) regulatório aumentou 40,4%, em base anual de comparação, no segundo trimestre para R$ 464,9 milhões. No acumulado do ano até junho, o Ebitda alcançou R$ 913,3 milhões, crescimento de 41,9%. A margem Ebitda foi de 83,0% no trimestre, aumento de 0,7 ponto porcentual (p.p.), e nos seis primeiros meses do ano foi de 84,6%, crescimento de 2,5 p.p. em relação a igual período de 2021.

A dívida líquida da Taesa encerrou o trimestre em R$ 6,661 bilhões, aumento de 12,2% em comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Já a alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda foi de 3,8 vezes, redução de 0,8 p.p.

Linhas de transmissão de energia elétrica REUTERS/Ueslei Marcelino

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