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Orizon, de tratamento de resíduos, compra concorrente por R$ 3 bilhões. Entenda o negócio

Com a aquizição da Vital, da família Queiroz Galvão, a Orizon passa a tratar 16% dos resíduos gerados no país

Homem sorridente com braços cruzados contra fundo abstrato com tubos e cores roxas e brancas.
Milton Pilão, CEO da Orizon
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A Orizon, uma das maiores operadoras de aterros sanitários do país, adquiriu uma concorrente, a Holding Vital, num negócio que envolveu R$ 3 bilhões, anunciado nesta quarta.

A companhia gere 17 aterros em 12 Estados, e é responsável pelo tratamento de 11% do lixo coletado no Brasil (ou 20% daquilo que é destinado a aterros). São 8,8 milhões de toneladas. A Vital, da família Queiroz Galvão, trata 4,6 milhões de toneladas – 12 aterros em 9 Estados.

O negócio foi via emissão de ações. Assim: hoje a Orizon é dividida em 96 milhões de papéis, que lhe conferem um valor de mercado de aproximadamente R$ 7 bilhões. Para a fusão com a Vital, vão emitir 42 milhões de novas ações – o equivalente a R$ 3 bilhões –, e reorganizar a estrutura societária.

Pelo novo arranjo, a família Queiroz Galvão fica 30% de participação. Outros 30% permanecem com os controladores atuais da Orizon. E os 40% restantes ficam no free float, os papéis em circulação no mercado.

Com a aquisição, a Orizon pretende dobrar seu lucro operacional (Ebitda), para R$ 1 bilhão. E passa a tratar 16% dos resíduos gerados no país.

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