COE – InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Mon, 17 Apr 2023 17:41:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico COE – InvestNews https://investnews.com.br 32 32 COE: o que é o Certificado de Operações Estruturadas? https://investnews.com.br/guias/coe-o-que-e/ Sat, 23 Apr 2022 15:00:00 +0000 https://investnews.com.br/?post_type=guias&p=318948

Se você se interessa pelo universo dos investimentos, é bem provável que já tenha ouvido falar sobre o COE, ou Certificado de Operações Estruturadas. Essa aplicação traz a possibilidade de diversificação da carteira de investimentos aliada a bons rendimentos.

Acompanhe a leitura até o final para entender melhor o que é o COE, como ele funciona e como declarar esse tipo de ativo no seu Imposto de Renda.

Nesse artigo, vamos esclarecer essas e outras dúvidas.

O que é um COE?

O Certificado de Operações Estruturadas, conhecido pela sigla COE, é um tipo de investimento financeiro que mistura elementos de renda fixa e renda variável

Ao contrário de outras modalidades de ativos (como ações e CDB, por exemplo), o COE é uma aplicação relativamente nova: foi criado pela Lei 12.249/10, e regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) do Banco Central do Brasil em 2013. 

O COE é conhecido como a “versão brasileira” de uma modalidade de investimentos bastante popular nos Estados Unidos e Europa, as Notas Estruturadas. Isso porque, ao combinar o risco mais controlado da Renda Fixa e o potencial de ganhos mais elevados da renda variável, o COE possibilita uma espécie de equilíbrio entre os riscos e o retorno da aplicação. 

Na prática, o COE é organizado pelos bancos e corretoras de acordo com o perfil de cada investidor e com base em cenários projetados de ganhos e perdas. Ao combinar diferentes ativos em um único instrumento, o Certificado de Operações Estruturadas proporciona diversificação de carteira e tributação única.

Assim, o investidor fica protegido caso um ativo ligado ao COE esteja em queda no mercado financeiro, tem mais facilidade de acesso a novos mercados e arca com custos menores do que caso alocasse seus recursos financeiros a vários ativos separadamente.

Como funciona o COE?

Como comentado, os COEs são montados e emitidos por bancos ou corretoras a partir de operações estruturadas, ou seja, uma combinação de dois ou mais ativos financeiros (como ações e títulos de renda fixa) para negociação no mercado.

Os certificados são registrados na B3, a Bolsa de Valores brasileira, instituição que é autorizada a fazer o depósito e liquidação dos COEs. Os investidores podem adquirir esse tipo de ativo diretamente com os bancos ou por meio de corretoras de investimentos. 

Todo Certificado de Operações Estruturadas tem definido previamente o valor mínimo de aporte financeiro, data de vencimento, indexador e projeção de ganhos e perdas definidos pelos bancos de acordo com os distintos perfis de investidor. Dessa forma, quem compra um título já tem acesso a todas essas informações.

Tipos de COE

Ao fazer a emissão de um COE, a instituição financeira deve observar as regras de Suitability, ou seja, garantir que o título seja adequado ao perfil de tolerância de risco de cada cliente. Assim, quando um investidor vai adquirir um Certificado de Operações Estruturadas, é feita uma análise para verificar se o ativo é apropriado para ele.

Essa política de transparência faz parte do regulamento desse tipo de produto financeiro. Nesse contexto, há duas modalidades para a emissão de COE:

COE de Valor Nominal Protegido:

O investidor tem a garantia de receber de volta, na data de vencimento, o valor inicial de aporte. Porém, o dinheiro não terá sido corrigido pela inflação durante o período em que ficou investido;

COE Valor Nominal em Risco:

O investidor assume o risco de perder todo o valor inicial investido no certificado (a perda fica limitada ao capital aplicado).

Taxas

A taxa de corretagem é um tipo de comissão pago à instituição financeira que opera o investimento (corretora ou banco). A cobrança não tem um valor fixo, pois varia de uma instituição para outra, e pode nem ser cobrada.

Também pode haver a taxa de custódia, que funciona como um “aluguel” pago à instituição financeira para que ela deixe o dinheiro investido. Em alguns bancos e corretoras, existe isenção da taxa.

Tributação

Existe cobrança de Imposto de Renda nas aplicações de COE. A alíquota é regressiva, conforme o tempo em que o dinheiro permanecerá aplicado. Veja a seguir:

PrazoAlíquota de IR (%)
Até 180 dias22,5%
De 181 até 360 dias20%
De 361 até 720 dias17,5%
Acima de 720 dias15%

O imposto sobre as operações financeiras é cobrado somente no caso de você resgatar o dinheiro da aplicação em menos de 30 dias. Caso contrário, o IR é o único tributo devido com este tipo de investimento.

Vantagens e riscos

Para entender se o COE está alinhado ao seu perfil, o investidor precisa conhecer as vantagens e os riscos desse tipo de investimento. Para isso, consultamos Hugo Carone, analista da NuInvest.

Vantagens de investir em COE

Investir em COE pode trazer uma série de benefícios para o investidor. Confira as 6 principais:

  • Diversificação da carteira de investimentos (oportunidade de aportar em ativos e mercados diferentes em um mesmo produto);
  • Possibilidade de exposição à renda variável com risco controlado;
  • Projeções de cenários de ganhos e perdas são conhecidos pelo investidos desde o início da operação;
  • Possibilidade do COE ser atrelado ao desempenho de ativos internacionais, permitindo exibição ao mercado exterior de forma descomplicada;
  • Facilidade de acompanhar o desempenho da aplicação;
  • Oportunidade de obter ganhos em diferentes cenários do mercado financeiro, podendo apostar na alta ou baixa de um ativo.

Qual o risco do COE?

Apesar de contar com diversas vantagens, o COE também tem riscos, assim como qualquer outro produto financeiro:

  • O investidor fica sujeito ao risco de crédito da instituição emissora;
  • O COE não é assegurado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Assim, se a instituição emissora falir, o cliente pode não receber de volta o seu aporte;
  • Prazo de vencimento fixo, o que não proporciona liquidez a curto prazo. O COE pode ser negociado no mercado secundário, mas o valor de venda poderá ser menor que o investido.

Como investir em COE

Abra uma conta

Para investir em um COE, primeiramente é preciso ter uma conta em um banco ou corretora que ofereça esse tipo de investimento.

Cadastre-se

Ao cadastrar-se na instituição financeira, são solicitados os dados pessoais do cliente e é pedido a ele para preenche um questionário que determina seu perfil de investidor.

Siga as instruções do banco ou corretora

Após a aprovação do cadastro, siga as instruções no aplicativo ou site para aplicar no produto.

Como declarar COE no Imposto de Renda?

Para fins de tributação, o COE é considerado como um ativo de renda fixa. Dessa forma, o Imposto de Renda incide sobre os rendimentos seguindo a tabela regressiva da Receita em que a alíquota diminui conforme o tempo da aplicação:

Até 180 dias22,5%
De 181 até 360 dias20%
De 361 até 720 dias17,5%
Acima de 720 dias15%

Veja o passo a passo de como declarar COE no Imposto de Renda:

  1. Acesse o site do Governo Federal e faça o download do Programa Gerador de Declaração (PGD) da Receita Federal. Cadastre-se e faça o login no sistema para começar sua declaração;
  1. Procure pela ficha de “Bens e Direitos” e selecione o grupo “04 – Aplicações e Investimentos” e o código “02 – Títulos públicos e privados sujeitos à tributação (Tesouro Direto, CDB, RDB)”  para declarar o saldo aplicado.

    Em “Discriminação”, informe os dados do COE (nome e código do Certificado além do nomee e CNPJ do banco ou corretora responsável pelo ativo).

Preencha, também, os campos de “Situação em 31/12/2020” e “Situação 31/12/2021” com os respectivos saldos;

  1. Em seguida, procure pela ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva” e clique na opção de código “06 – Rendimentos de Aplicações Financeiras”. Aqui, você vai declarar os rendimentos obtidos ao longo do ano, incluindo beneficiário, fonte pagadora e valores recebidos.

Utilize o informe de rendimentos fornecido pela sua instituição financeira para encontrar essas informações;

  1. Confira os dados que você inseriu e complete toda a declaração antes de realizar o envio. Não se esqueça de ficar atento ao prazo de entrega do documento.

Pronto, agora você sabe o que é COE e como utilizá-lo para beneficiar sua carteira. Além de entender melhor como declará-lo no IR

Que tal se aprofundar mais no universo dos investimentos? 

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COE: segurança da renda fixa com rentabilidade da variável? https://investnews.com.br/cafeina/coe-seguranca-da-renda-fixa-com-rendimento-da-variavel/ Tue, 05 Jan 2021 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=29528

A sigla COE, de Certificados de Operações Estruturadas, é um investimento que mistura aspectos da renda fixa e da variável. Pode se dizer que é uma versão abrasileirada das notas estruturadas, ativos populares no exterior.

Estes certificados são na realidade investimentos em renda fixa, que podem ser indexados a um renda variável. Essa indexação pode ser tanto em ações, sejam elas nacionais ou internacionais, em dólar, fundos, inflação, e até um mix destes indicadores.

Uma das vantagens desse tipo de investimento é que o patrimônio do investidor fica protegido das oscilações da renda variável, por justamente se tratar de uma renda fixa. Ou seja: todo o dinheiro que for investido em COE está garantido. Isso significa que o investidor pode ganhar dinheiro, mas não perder, nominalmente falando.

Quem investe em COE não investe em ações diretamente, mas sim em um índice. Ou seja: será investido na variação do referido indexador, que tanto pode ser o Ibovespa, o Dow Jones, assim como outros ativos da renda variável. Se as ações do Ibovespa despencarem, por exemplo, o patrimônio investido não sofrerá impacto. O que pode acontecer é de o valor resgatado na respectiva data contratada ser igual ao valor investido inicialmente, mas nunca um valor menor do que o aplicado.

Nessa modalidade de investimento, são dois os tipos disponíveis no mercado: o COE de capital protegido, em que o investidor não perde o seu valor nominal, e o de capital de risco, onde o valor nominal é colocado em risco, como o próprio nome diz. O que mais tem apelo é o de capital protegido.

Entre as desvantagens desse perfil de investimento está a liquidez. As datas de vencimento dos contratos são geralmente mais longas, e caso seja necessário antecipar o resgate do ativo, será preciso tentar vendê-lo no mercado secundário, o que não é sempre fácil. Para quem procura alta liquidez, esse não é um investimento recomendado.

Já a maior vantagem do COE é a possibilidade de diversificação da carteira por um valor bem mais acessível se comparado a outros investimentos, como por exemplo, os realizados no exterior. Outra vantagem é que é um investimento com a segurança da renda fixa atrelado a renda variável.

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É bom negócio investir no S&P 500, o índice das maiores empresas americanas? https://investnews.com.br/financas/sp-500-e-bom-negocio-investir-nas-maiores-empresas-americanas/ Tue, 23 Jun 2020 08:00:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=13079 O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, já recuperou boa parte do que perdeu desde a chegada da pandemia. Mas especialistas acreditam que o processo ainda é lento e incerto. Diante do cenário de juros baixos, com a Selic em 2,25% ao ano, uma das opções dentro da renda variável é apostar em ações de empresas como Apple, Amazon, Disney, Netflix e Google, todas listadas nas bolsas americanas.

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Para Luciana Ikedo, assessora de investimentos e sócio-fundadora do escritório Ikedo Investimentos, olhar para índices americanos como o S&P 500 é uma boa oportunidade para o investidor diversificar a carteira, já que o mercado de ações americano é mais consolidado e deve ter uma recuperação mais rápida que o Ibovespa. Mas como investir neste mercado?

Por dentro do S&P 500

Primeiro, é importante entender o que é o S&P 500 e de que forma ele pode ser acessado pelo investidor brasileiro. O índice S&P 500 nasceu em 1957, lançado pela Standard & Poor’s, agência de classificação de risco do mercado financeiro (aquela que dá nota de crédito a empresas e países). Atualmente, o indicador é o mais famoso do mundo, representando quase 80% da cobertura de capitalização do mercado de ações nos EUA.

Capitalização (ou valor de mercado) é o quanto uma empresa vale na bolsa. Para calcular este valor, é necessário multiplicar o número de ações emitidas pelo preço destas ações. O índice S&P 500 se tornou um índice forte graças a esta capitalização, traduzindo assim a robustez do mercado americano.

No índice, é possível encontrar as 500 maiores ações da bolsa americana. Estas pertencem as companhias líderes dos Estados Unidos. Atualmente, o valor atual do S&P 500 supera os US$ 26,4 trilhões.

As 500 maiores empresas

Hoje, o S&P 500 reúne 505 empresas de todos os setores. A escolha das empresas que integram o índice fica a cargo de um comitê de executivos chamado U.S. Index Committee, que reúne analistas e investidores de uma subsidiária da Standard & Poor’s global.

Para uma empresa poder entrar no S&P 500, são exigidos os seguintes requisitos:

  • a companhia deve ter sede nos Estados Unidos;
  • o valor de mercado mínimo da empresa deve ser de US$ 8,2 bilhões e pelo menos 50% dos seus ativos e receitas devem estar em território americano.
  • o balanço anual da empresa deve ser positivo, assim como o resultado do trimestre mais recente.

Entre as empresas que compõem o índice, 50% das ações devem estar disponíveis para o investidor e o preço mínimo de cada papel deve ser de US$ 1.

Estes são as exigências que o comitê avalia para uma empresa fazer parte do S&P 500, mas elas não garantem a permanência nele. Todo mês, o comitê se reúne para avaliar o desempenho das companhias listadas, comparando estas com o mercado e também com as empresas candidatas. Assim, a cada trimestre a lista do S&P 500 é atualizada , substituindo algumas companhias e incluindo outras.

É por causa deste sistema tão rigoroso que o investidor pode encontrar as maiores companhias do mundo no S&P 500, de todos os setores. Segundo um levantamento da Bloomberg, até o dia 3 de junho de 2020, as 10 maiores companhias que integravam o S&P 500 eram: Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet Inc (a dona do Google), Facebook, Berkshire Hataway, Johnson & Johnson, Visa e Walmart. Os valores de mercado destas companhias começam em US$ 350 bilhões chegando até o valor da Apple na época, de US$ 1,403 trilhão.

Ibovespa x S&P 500

Uma pergunta muito comum do investidor é porque, muitas vezes, a alta do índice S&P 500 influencia o desempenho de outros índices, como o Ibovespa. Luciana Ikedo explica que o S&P 500 é conhecido por ser um termômetro global da renda variável, usado como parâmetro para comparar a rentabilidade dos investimentos.

Comparar a rentabilidade de um investimento em bolsa com o S&P 500, é uma das formas possíveis de determinar a qualidade do ativo. “Todo ativo do mercado financeiro tem um benchmark. Na renda fixa, por exemplo, é o CDI. O investidor costuma medir a rentabilidade de um CDB ou fundo DI, olhando se ele renda acima ou abaixo do CDI. Na renda variável, o S&P 500 também serve como benchmark“, explica Ikedo. “Suponhamos que durante um mês, o S&P 500 teve variação de 1% e o meu ativo rendeu abaixo de 1%, então a rentabilidade não foi boa”.

Assim como o Ibovespa, o S&P 500 possui uma carteira teórica que acompanha a capitalização das empresas. Uma carteira teórica é montada com a finalidade de comparar a evolução do índice, feita pela listagem das empresas e com base em companhias escolhidas. “Em tese, a carteira teórica não existe, porque para existir de fato precisa ter ações compradas. Mas é um instrumento para acompanhar a evolução das empresas listadas na bolsa”, explica Luciana.

Cuidados ao investir no S&P 500

Como citado no começo do texto, investir no S&P 500 pode ser uma estratégia para diversificar a carteira, já que o índice norte-americano faz parte de um mercado mais robusto e que tem um comportamento diferentes do mercado brasileiro (descorrelacionado). Além disso, especialistas acreditam que ele deve se recuperar mais rápido que o Ibovespa. Contudo, há cuidados a tomar.

Segundo Luciana, nem todo mundo está apto a investir em empresas do S&P 500. O índice, assim como outros investimentos em ações, é indicado especialmente para investidores de perfil moderado a agressivo que reúnam as seguintes características:

  • Aptidão para correr risco: o investidor precisa entender que existe uma volatilidade (sobe e desce) natural das ações.
  • Capacidade financeira: o investidor precisa ter suporte financeiro que permita correr este risco. Recursos suficientes para se manter no curto prazo, destinando o investimento para longo prazo. No índice, é possível encontrar alternativas a partir de R$ 5 mil.
  • Conhecimento do mercado financeiro: o investidor precisa entender a diferença entre investir em nda re, renda variável e investimento no exterior. Assim como os efeitos da questão cambial nos investimentos (variação do dólar).

Como investir no exterior?

Após ter feito essa análise prévia, investidores brasileiros que desejam apostar no índice não conseguem fazer isso de forma direta. Por se tratar de uma carteira teórica, podem investir em alguns produtos que replicam o retorno de índices como o S&P 500. Veja abaixo:

  • Fundos Internacionais: Estes fundos, como os off shore, investem em ativos que replicam o S&P 500, utilizando o índice como benchmark.
  • ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de índices negociados na B3. O investidor pode optar pelo IVVB11 ou pelo SPXI11, já que ambos replicam o índice S&P 500 e são negociados na bolsa brasileira. Cada ETF possui uma taxa de administração de 0,24% e a cota destes fundos varia entre R$ 100 e R$ 200.
  • BDRs (Brazilian Depositary Receipts): Esta é a forma mais direta de aplicar em uma empresa americana, mas o investimento, em sua maior parte, é restrito ao grande investidor (com mais de R$ 1 milhão). Os BDRs são recibos de ações americanas negociados na B3, mas atuam como espelhos das ações americanas. Desta forma o investidor pode aplicar nas maiores companhias como Facebook, Berkshire Hathaway, entre outros. A alternativa é interessante para quem está começando a investir no exterior. Ao comprar um BDR você estará investindo apenas na companhia escolhida.

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