O jovem empreendedor Davi Braga iniciou sua primeira empresa, a LIST-IT, uma startup de venda de material escolar online, aos 13 anos de idade.

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Braga, que passou pelo Shark Tank Brasil e também entrou para a lista Forbes Under 30, que destaca empreendedores abaixo dos 30 anos, conta que foi sua curiosidade que ajudou a desenvolver sua visão empreendedora. “A curiosidade me fez buscar, entender e aprender a ser cara de pau. Quando comecei, não sabia o que era startup, modelo de negócio e investimento. Sempre fui curioso. Tudo que consegui realizar e criar teve fruto na minha curiosidade. Foi aí que percebi que estava dando certo, mesmo sem saber. Eu aprendi e fiz”, relatou.

A empresa, que foi criada com o objetivo de facilitar e tornar mais intuitiva a experiência de compra e venda dos itens escolares, chegou a atuar em mais  de 60 cidades por meio do modelo de correspondentes.

Depois de seis anos à frente do negócio, o empreendedor decidiu que era hora de vendê-lo. “Seis anos no mesmo negócio entediei. Na minha cabeça, o ciclo tinha chegado ao fim. Decidi fechar o ciclo e criar novos negócios e uma marca minha. Meu objetivo era impactar jovens”, explicou.

Com isso, seu negócio foi comprado pelo grupo Eskolare por R$ 600 mil, garantindo segurança financeira. “Foi bom, pois me deu senso de estabilidade financeira, de liberdade financeira. Me tornei livre financeiramente. Com isso, decidi focar em criar a Jovens Protagonista, que materializa meu propósito na prática, a incentivar jovens a empreender”, contou.

Davi, que é filho de João Kepler, um dos maiores investidores-anjo do Brasil, disse que, apesar de ter nascido em um lar estável, nunca gostou de depender do pai e de ninguém. “Nunca me senti bem gastando dinheiro do meu próprio pai. Minhas coisas têm que ser com meu próprio dinheiro, com meu próprio esforço”, disse.

Investimentos

Para o jovem empreendedor, o investimento mais rentável que existe é em si mesmo. “Eu invisto em mim, e por muito tempo investi em conhecimento, intercâmbio, faculdade e network”, conta.

Ele também explica que investe seu dinheiro em outas empresas, em algumas startups, além de fazer investimentos na bolsa de valores, em renda fixa e criptomoedas.

O produtor e empresário musical Rick Bonadio compara o setor musical ao mercado financeiro. “Ao um produtor musical acreditar em um artista e investir nele, é tudo ou nada. O artista pode ser de sucesso e retornar o investimento ou o produtor vai perder tudo o que investiu. Eu costumo dizer que o mercado da música se assemelha muito ao mercado financeiro. E o setor musical tem uma rentabilidade muito boa, pois, quando acerta um artista, ganha-se muito dinheiro”, explicou.

Ele disse que, devido à pandemia e o cancelamento de shows, o dinheiro da música nos dias de hoje está no streaming, tecnologia de transmissão de conteúdo online. Segundo o produtor, as gravadoras, os artistas e produtoras ganham um bom dinheiro quando o artista é muito escutado nessas plataformas. Ele revela que as empresas de streaming pagam bem, mas que é preciso atingir muitas pessoas e, para isso, a música precisa ser boa.

Bonadio, que descobriu, produziu e foi empresário da banda Mamonas Assassinas, afirmou também que o artista precisa ser empreendedor, ter vocação para fazer negócio, ganhar dinheiro e investir nele mesmo.

Investimentos

Na conversa, o empresário também falou sobre investimentos. Ele disse investir em imóveis e no mercado financeiro em ativos que tenham liquidez.

Já no mercado musical, ele revelou que investe na compra de catálogos. Ele explica que trata-se da compra de direitos autorais de músicas, de fonogramas, que são a música em si, ou vídeo fonogramas, que são os vídeo clipes.

A rede de fast food americana McDonald’s possui um modelo de negócio de franquia diferente dos modelos tradicionais. É o que afirma o jornalista David Grinberg, vice-presidente de comunicação corporativa da Arcos Dorados, maior franquia da marca McDonald’s e que opera na América Latina e Caribe.

No Zoomkerman, ele diz que um dos diferenciais do negócio da companhia é o de que o investidor faz o papel de dono, diferentemente do modelo tradicional de franquia, que não precisa, necessariamente, conhecer do negócio.

No McDonald’s, explica Grinberg, o investidor precisa estar a todo tempo à frente da operação. E, para isso, ele precisa ser treinado em um processo que dura, aproximadamente, um ano onde o interessado em ter uma loja da rede passa por todas as posições de trabalho dentro do restaurante para ter uma visão mais ampla do negócio.

O jornalista conta que quem deseja ser um franqueado da rede fast food faz sua solicitação por meio do site da empresa. O próximo passo é uma análise desse pedido, bem como uma avaliação da capacidade financeira do investidor, tanto do investimento na aquisição como do capital de giro para que a pessoa consiga manter o negócio por um tempo. Uma vez que essa análise conclui que o interessado tem as condições necessárias, o futuro investidor passa pelo treinamento e, se aprovado, a companhia vai analisar e decidir se ele está apto ou não a ter um restaurante da rede.

Outro ponto que Grinberg destaca é que o contrato de franquia do McDonald’s não permite que o restaurante seja vendido de uma pessoa para outra. “A única situação é a questão de sucessão familiar. A pessoa pode passar para o filho, desde que ele se submeta a todo o processo de treinamento que o pai tenha passado e que mostre que ele esteja apto. Não existe a possibilidade de a franquia ser vendida. É o negócio da vida. A pessoa fica com o McDonald´s para sempre”, explicou.

Ele conta ainda que, em média, o investidor demora 36 meses para ter retorno financeiro com a franquia.

Superação pessoal

David Grinberg contou também do seu lado pessoal e da sua paixão por esporte. “O esporte sempre fez parte da minha vida, um complemento da educação. Sempre gostei de ser ativo e de estar ativo. O esporte cresceu comigo”, disse.

Passando pelo futebol, natação e corrida, ele chegou ao triatlo, modalidade esportiva que compreende prova de natação, ciclismo e corrida.

E foi durante a preparação para uma dessas provas que ele começou a não se sentir bem. “Me corpo já não reagia, sentia cansaço, ficava resfriado com muita frequência. Achava que fazia parte da minha rotina de pai, de executivo, de dormir pouco, alimentação incorreta e fui levando”, relatou.

Dez dias antes da competição, ele fez uma bateria de exames, que mostrou resultados fora do padrão. Além disso, o médico notou que ele estava com uma dilatação no baço e recomendou ao jornalista desistir da prova de Ironman. “Eu já estava treinando há quase um ano. Minha cabeça estava 100% focada. A pergunta era o que eu precisava fazer para cumprir a prova. O médico me disse para ser prudente, evitar acidentes, pois era perigoso”, contou.

E foi após a realização da prova feita com cuidado, pois estava com saúde debilitada, que ele notou que ainda não  se sentia bem. Depois de duas semanas, o mal-estar continuava, até que o jornalista passou mal, desmaiou e bateu a cabeça. Foi então que, no hospital, ao fazer exames para descobrir se não havia tido traumatismo craniano com a queda, os médicos diagnosticaram Grinberg com linfoma, câncer que atinge o sistema linfático.

“Fui diagnosticado com um dos linfomas mais agressivos que existe. Internei para investigar possíveis consequências da queda que tive e fui diagnosticado com câncer. Nunca passou essa possibilidade pela minha cabeça. Sempre fui saudável, ativo, jovem. Eu tinha 39 anos na época”, explicou.

Grinberg começou imediatamente todo tratamento necessário e hoje está curado. E foi durante esse processo que ele se aproximou do chefe que tinha do seu trabalho na época e conseguiu fazer uma nova prova um ano depois. “Ele era bastante sedentário e disse que eu sairia daquela situação e que faríamos um Ironman juntos um ano depois. Ele teve disciplina, parou de fumar, começou a treinar, comprou equipamentos e fizemos uma meia prova nos Estados Unidos. Foi uma das maiores emoções. Isso conclui a história que passar a linha da chegada depois de tudo isso foi a ressurreição”, contou.

Humorista e produtora de conteúdo, Bia Napolitano diz que foi fazendo vídeos na internet que ela descobriu que poderia ser ela mesma e fez disso sua nova profissão.

Formada em Direito e pós-graduada na área, ela exerceu a carreira por 10 anos e passou a trabalhar em 2018 com conteúdos para a internet após publicar vários vídeos de humor em sua rede social, que acabaram viralizando, durante uma viagem à Europa. “Eu não estava pensando em ganhar dinheiro, só fazer stories. Comecei a fazer um monte de brincadeiras e postar vários vídeos e elas foram dando prazer em fazer”, disse.

Foi, então, na volta a São Paulo que ela optou por se dedicar a isso por já ter uma veia humorística, de gostar de fazer brincadeiras desde nova e da liberdade que a internet permite. “Como advogada, eu tinha responsabilidades. Não podia falar o que eu queria no meio de uma reunião. Com os vídeos, eu senti que eu poderia ser eu mesma. Eu queria ser a Bia Napolitano que as pessoas conheciam fora do ambiente de trabalho”, explicou.

Relação com o dinheiro

Para se manter financeiramente com o início dos trabalhos na internet, Bia Napolitano já tinha o costume de poupar dinheiro enquanto trabalhava como advogada e, com isso, conseguiu fazer uma reserva de seis meses do seu custo de vida. “Meu pai me ensinou desde criança que não era para eu gastar tudo o que eu ganhava. E eu fui criando essa consciência. Guardei o valor que recebi ao deixar meu emprego e, antes de eu começar ganhar dinheiro com a internet, eu gastava o que eu tinha economizado na época da advocacia”, explicou.

Por trabalhar com a internet e depender das condições dos contratos fechados, a humorista diz que não consegue ter definido o quanto vai receber ao certo no final do mês. Com o dinheiro que ganha, Bia Machado disse que costuma colocá-lo em fundos recomendados pelo banco onde é correntista. “Vou nos fundos de menor risco. Já cheguei a comprar títulos do Tesouro Direto também, mas na bolsa de valores nunca investi”, contou no Zoomkerman.

A influenciadora digital diz ainda não ser uma pessoa consumista. Ela contou que faz consumos pontuais. “Eu fico um tempo sem comprar e, quando percebo que realmente preciso de algo, vou à loja e já compro vários produtos de uma só vez”, afirmou.

Produção de conteúdo na internet

Bia Napolitano, que publica vídeos bem humorados do seu cotidiano em suas redes sociais, que já somam mais de 1,2 milhão de seguidores, diz que, para ter sucesso como criador de conteúdo na internet, a pessoa precisa ser ela mesma e gostar do faz. “Você tem que pensar no assunto que você quer falar, no público que você quer atingir e por que você quer fazer isso”, aconselhou.

Carolina Cavenaghi, co-fundadora do Fin4she, iniciativa para promover e incluir mais mulheres no mercado de trabalho, defende que não adianta a mulher ganhar seu dinheiro e tomar decisões na vida como, por exemplo, de quando vai ter filho  ou quando vai vender uma casa, se, na hora de controlar o próprio dinheiro, ela vai depender de alguém.

Para ela, a independência financeira ainda não está em um ciclo completo com a mulher. Segundo Cavenaghi, é preciso ir além. Não só como ser independente, mas como aprender a cuidar do próprio dinheiro. “Quando a mulher entender que ela não depende de ninguém, inclusive para gerenciar o dinheiro que ela mesma ganha, aí nós falamos de independência total”, disse.

Mulheres em cargos de liderança

Há 14 anos trabalhando no mercado financeiro e responsável por liderar e implementar projetos para estimular o protagonismo das mulheres no mercado e a independência financeira feminina, Carolina, que também é colunista do InvestNews, explica que 58% dos universitários são mulheres, mas apenas 4% delas chegam a uma posição de CEO.

Ela defende a necessidade de essa barreira ser quebrada e a importância das mulheres acreditarem na sua capacidade. “A gente precisa quebrar esse ciclo cruel. Historicamente, nós fomos treinadas para ser coadjuvante, a seguir a ordem. É um processo que a gente vem quebrando. As mulheres precisam acreditar mais em si mesmas e a sociedade também a acreditar mais nas mulheres”, afirmou.

Mulheres X homens nos investimentos

No Zoomkerman, a co-fundadora do Fin4she apontou ainda diferenciais nos perfis de mulheres e homens investidores. Ela explica que as mulheres têm uma boa capacidade de análise, de gerenciar bem o risco e têm perspectivas de longo prazo.

Já os homens, para ela, têm um perfil competitivo nos investimentos. “Quando investem, as mulheres estão sempre olhando muito o que elas podem fazer pelas suas famílias e ao seu redor. Elas têm um olhar mais macro.  Já os homens têm muitas estratégias vencedoras, é competitivo. Vai sentar na mesa do bar e vai falar com os amigos  aonde está investindo e o quanto ganhou”, explicou.

Educação financeira para os filhos

Mãe de dois filhos pequenos, Cavenaghi disse que já pensa em criar relação da educação financeira com filhos. “Quero muito trazer isso para eles. A consciência de educação financeira vem desde cedo, e vem de casa, vem do exemplo. Com certeza eu vou fazer isso”, contou.

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O empresário Geraldo Rufino acredita que, independentemente de onde se trabalha, a pessoa que deseja empreender deve conduzir o negócio como se fosse seu. “Aproveite a oportunidade que você tem. Chefe é a oportunidade para você dar o primeiro passo. É só o que você precisa. Eu sou a prova viva de que, para ficar rico, você não precisa estabelecer um CNPJ. Você precisa ter comportamento de dono e mentalidade empreendedora”, aconselhou.

Em entrevista ao Zoomkerman, ele conta que o seu primeiro patrimônio no trabalho foi conquistado enquanto ainda trabalhava para o Playcenter, onde foi funcionário durante quase 20 anos. Ele iniciou no parque de diversões da capital paulista como office-boy, ganhando um salário mínimo, e saiu de lá com uma carreira consolidada, ganhando 81 salários mínimos. “Eu tinha muita paixão no que eu fazia e conduzia aquilo como se fosse meu. Ali eu cresci do tamanho que eu quis”, disse.

Iniciando sua vida profissional trabalhando como catador de lixo reciclável e depois de montar alguns negócios e quebrar algumas vezes, ele fundou a JR Diesel, a primeira e maior empresa de reciclagem de peças de caminhões do Brasil e da América Latina, que tem faturamento anual milionário. Geraldo Rufino disse que foi se reinventando, pegando coisas que já existiam e criando soluções que conseguiu chegar aonde chegou.

No Zoomkerman,  ele passou dicas para quem quer ter um negócio.  “Olhe para fora, veja como funciona, puxe informação, copia o outro que está fazendo a mesma coisa, traz para sua realidade e melhore aquilo. Copiando, trazendo e melhorando. Com isso, me tornei referência no meu segmento desde que ele começou”, revelou.

O empresário falou ainda sobre a importância dos investimentos quando se tem um negócio. Para Geraldo Rufino, não tem como empreender e não olhar para o mercado financeiro. Ele considera que é preciso ter segurança e conhecimento.  “Você precisa ter um lençol financeiro, pois as crises acontecem e vão acontecer a vida inteira. Você busca sensação de segurança para fazer investimentos, que aumentam sua segurança para você estar dentro do seu negócio. Para isso, você precisa encontrar alguém que saiba cuidar de dinheiro. O empreendedor sabe produzir o dinheiro. O que fazer para multiplicá-lo?”, questionou.

O empresário e estrategista digital Pablo Marçal defende que prosperidade e estabilidade nunca devem ser comparadas. “Estabilidade é o chão. Se você quer sentar na mesa da prosperidade você tem que esquecer a estabilidade”, disse.

Fenômeno nas redes sociais com conteúdos e cursos sobre desenvolvimento pessoal, Pablo Marçal, que já publicou 14 livros, disse que o cérebro tem o poder de criar novas rotas e que se a pessoa quer crescer ela tem que tomar decisão.  Marçal destacou ainda que é preciso assumir pressões. “Pressões mudam a capacidade. A sua capacidade é ilimitada. E, a cada pressão que a gente assume, a limitação fica para trás”, destacou.

Ao Zoomkerman, ele afirmou que para se ter sucesso na internet é preciso energia, experiência e método. “A sua energia atrai pessoas como você. Suas experiências são como você envolve as pessoas nas suas histórias. O método é o como fazer as coisas”, explicou.

Mundo dos investimentos

Além de investir em startups e atuar no mercado de opções, o empresário tem negócios no mercado imobiliário. “Eu gosto de comprar negócios em baixa. A gente faz e ganha dinheiro no momento da compra de um negócio. E não na venda”, destacou Pablo Marçal.

Investidor profissional, ele falou ainda sobre a importância da inteligência financeira. “Abra uma conta em uma corretora e vai aprender a investir. Estamos na era da informação. Isso é poderoso”, aconselhou

Rick Chesther passou de ambulante nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a palestrante no exterior tendo como pano de fundo os conceitos que descobriu na vida difícil que levava na infância e que despertaram o seu lado empreendedor.

Tudo começou após sua mãe ter tido um grave problema de saúde e seu pai ter dito que precisaria contar com os filhos para enfrentar aquele momento. “Aquilo foi um ponto crucial para eu entender muita coisa de forma rápida. Aprendi com meu pai a trabalhar em equipe, identificar o nosso dom e que o conhecimento transforma. Eu afirmo que a necessidade faz os homens fortes”, relatou Rick.

Ao Zoomkerman, o empreendedor contou que a inspiração para publicar o vídeo que viralizou partiu de uma situação sobre crise econômica vivenciada com um cliente enquanto ele trabalhava na praia.  “Aquilo foi um ato de preconceito e acordou um gigante em mim. Eu fui para casa e pensei: agora quero falar de crise. Eu liguei o celular e falei o que fazia no meu dia-a-dia e dei o exemplo do que eu estava fazendo naquele momento, que era vender água, com um valor irrisório, com uma matemática real para dizer: tem como fazer. Está aqui a fórmula”, explicou.

Para quem está querendo empreender, Rick Chesther recomenda às pessoas que comecem agora. “Pega o mecanismo que você tem e gire sua engrenagem. Comece rápido, erre rápido, recomece rápido. É para ontem”, aconselhou.

O dinheiro não tem só o lado positivo. É o que pensa o jornalista Arthur Veríssimo, conhecido pelos seus curiosos conteúdos de viagens e aventuras pelo mundo.

Em entrevista ao Zoomkerman, ele contou que aprendeu sobre o significado do dinheiro com influência da descrição que o filósofo social americano Norman Brown fez. Nas palavras de Veríssimo, a ideia é de que “se o empresário, o CEO, o mega milionário, o fazendeiro fica retendo dinheiro, ele vai ficar enfezado. Vai fica guardando dinheiro e o dinheiro vai embolorar. Então, tem que movimentar o dinheiro.”

Veríssimo falou também sobre a estreia na série ‘Na trilha dos investimentos’, que irá apresentar ao lado de Dony De Nuccio e Samy Dana, sobre educação financeira e investimentos. A estreia será neste domingo (18) na TV Band.

O jornalista explicou ainda sobre seu “DNA viajante”. Já foi, por exemplo, 27 vezes para a Índia e fez mais de 200 viagens à Amazônia. Conhecendo diversos países pelo mundo afora, Arthur Veríssimo afirma que pode conhecer setores econômicos em diferentes lugares. Não à toa, ele disse que “investe” seu dinheiro em mais viagens.

O comunicador trabalhou por 28 anos na Revista Trip. Também já produziu conteúdo para emissoras de televisão brasileiras e para o Discovery Channel. Teve ainda experiências como radialista, apresentador e DJ.

Com seu primeiro salário de estagiário, o então estudante de marketing Gustavo Caetano comprou um celular. Em meados de 2004, o grande atrativo do aparelho era o famoso “jogo da cobrinha”. Mas Gustavo queria mais. Pesquisou então as empresas que faziam outros jogos para celular na época, entrou em contato com uma da Inglaterra, viajou com uma ideia na cabeça e voltou com um negócio fechado.

Gustavo hoje é dono da Samba Tech, empresa especializada em soluções em plataforma de vídeos para empresas. Em entrevista ao Zoomkerman, ele conta como a “cara de pau” impulsionou suas ideias para que ele se tornasse um empreendedor de sucesso.

Conhecido como o “Mark Zuckerberg brasileiro”, Gustavo também falou sobre a importância do foco para conseguir crescer. “É como a técnica dos pinos de boliche. Foca em um pino de cada vez ao invés de querer derrubar todos. Derruba o primeiro, e esse primeiro vai derrubar os próximos”, disse ele, reconhecendo que, em sua empresa, nem sempre foi assim.

“No começo, a gente tentava procurar tudo que era empresa (para vender o serviço) e não resolvia a dor de ninguém. Quanto mais genérica a oferta, maior a chance de não ter sucesso”, diz Gustavo.

Ações de presente

Falando sobre como investe seu dinheiro, Gustavo contou que prefere optar por fundos de ações em vez de selecionar sozinho os papéis na bolsa. No entanto, seus filhos, de 7 e 5 anos, já escolhem ações para investir.

“Eu cheguei para eles e disse: ‘vocês podem escolher a ação de uma empresa e papai vai dar para vocês’. Eles perguntaram o que é ação, eu expliquei como funciona. E então o de 7 anos disse: ‘então eu quero do Mercado Livre. Porque, agora com essa pandemia, todo mundo vai comprar em casa e eu acho que esse negócio vai crescer muito”, conta Gustavo.  Já o caçula escolheu papéis da Disney para investir, porque, segundo ele, “com o Disney Plus ninguém mais vai querer ver Netflix”.