Economia

5 fatos para hoje: saque do FGTS para nascidos em fevereiro e reforma tributária

Quem poderá sacar, a partir desta segunda-feira (29), são os nascidos em fevereiro.

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1 – Caixa vai iniciar o pagamento do saque emergencial do FGTS para nascidos em fevereiro

A Caixa inicia, nesta segunda-feira (29), o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para trabalhadores nascidos em fevereiro. O novo saque tem como objetivo enfrentar o estado de calamidade pública em razão da pandemia da covid-19. No total, serão liberados, de acordo com todo o calendário, mais de R$ 37,8 bilhões, para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores.

O pagamento do saque emergencial será realizado por meio de crédito na Conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O valor do saque emergencial é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS.

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2 – No 2º semestre, prioridade número um é a reforma tributária, diz Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste domingo (5) que a prioridade do País no segundo semestre deve ser a reforma tributária. “Acho que ela é a prioridade para o País voltar a ser competitivo no setor privado, melhorar a produtividade do setor privado”, afirmou em entrevista à “Globo News”.

Maia lembrou que a reforma sobre a tributação de bens e serviços, de impostos indiretos sobre consumo, já está no Congresso e afirmou que é preciso retomar esse debate logo nesta semana. “Eu disse ao presidente Davi (presidente do Senado, Davi Alcolumbre) que precisamos retomar esse debate esta semana, na terça ou na quarta-feira (8). Não tem mais tempo.”

O presidente da Câmara também defendeu a tributação sobre dividendos. “Ela melhora o estímulo ao investimento. Hoje você não estimula a empresa a investir já que não tributa dividendos. Então, você reduzir a alíquota da pessoa jurídica (imposto de renda) e tributar os dividendos vai fazer com que as empresas façam reinvestimento dos seus resultados”, afirmou Maia.

3 – Junho tem o maior volume de vendas do ano, diz Receita

A Receita Federal identificou que as vendas registradas por meio de notas fiscais eletrônicas em todo País reagiram em junho e atingiram o maior patamar do ano, com uma média diária de R$ 23,9 bilhões. O crescimento chegou a 15,6% na comparação com maio e a 10,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Essas notas funcionam como um “termômetro” da atividade econômica porque registram negócios que ocorrem diariamente.

Depois do fundo do poço observado em abril devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus, o secretário da Receita, José Tostes, avalia que os dados do registro diário das notas fiscais em todas as regiões sinalizam o início de uma recuperação importante, embora ainda “aquém” do que o País precisa.

O mais importante, segundo ele, foi a reversão da tendência de queda brutal de abril. “É um retrato da economia real. O que está registrado aqui é o que foi vendido”, ressalta.

O mapeamento diário das vendas para mensurar o impacto do coronavírus, ao qual o “Estadão” teve acesso, mostra também que nem todas as empresas foram impactadas negativamente. Um grupo de 200 mil empresas conseguiu manter o volume de vendas mesmo durante a pandemia. Entre os setores nesta condição estão construção civil , informação e comunicação, supermercados e farmácias, além da agroindústria e da indústria extrativa e de transformação.

4 – Casos globais de covid-19 superam 11,34 milhões

Mais de 11,34 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo e 530.656 morreram, segundo dados compilados pela “Reuters”. Infecções foram relatadas em mais de 210 países e territórios desde que os primeiros casos foram identificados na China em dezembro de 2019.

Os dados da Reuters se baseiam em comunicados de ministérios da Saúde e de autoridades governamentais.

Nos Estados Unidos, país com maior número de infectados, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relatou, neste domingo (5), 2.841.906 casos de covid-19, com aumento de 52.228 casos em relação à contagem anterior. O número de mortes aumentou em 271, para 129.576.

5 – ‘O agronegócio não precisa da Amazônia’, diz ministra da Agricultura

O agronegócio não precisa das terras da Amazônia para expandir sua produção no País. A afirmação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, é feita em um momento em que o Brasil volta a protagonizar números recordes de desmatamento na maior floresta tropical do planeta, deixando a comunidade internacional em situação de alerta e expondo o País ao risco de perder investimentos. O agro, diz Tereza, tem crescido nas áreas já desmatadas e a Amazônia, com seu clima e terras diferentes das demais regiões, não é atraente, além de não contar com infraestrutura logística. “Não precisamos da Amazônia. E eu sou uma defensora intransigente de se zerar o desmatamento ilegal”, disse, em entrevista ao “Estadão”.

A ministra diz que parte das críticas ao País está relacionada aos interesses comerciais e de concorrência, afirma que os bancos brasileiros deviam reduzir seus juros ao setor, em vez de criticar políticas ambientais do governo, e que o agro, em meio à pandemia, tem ampliado exportações e consumo interno.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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