Economia
Ficou sabendo? Tentativa de retomada da FTX; perdas do Credit Suisse
E mais: Airbus adia algumas entregas de aviões de 2024.
Tentativa de retomada da FTX atrai possível oferta da Tribe Capital, diz Bloomberg
O potencial renascimento da bolsa de criptomoedas FTX atraiu o interesse da empresa de risco Tribe Capital, informou a Bloomberg News na terça-feira, citando fontes.
A Tribe está considerando liderar uma campanha de arrecadação de fundos de US$ 250 milhões, ancorada em US$ 100 milhões dela mesma e de seus sócios limitados, disse a reportagem citando uma das fontes.
A FTX, com sede nas Bahamas, entrou em colapso no ano passado e precisará de um capital significativo para reiniciar a transação de criptomoedas. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos em novembro e seu fundador, Sam Bankman-Fried, renunciou ao cargo de chefe-executivo, depois que a plataforma lutou para levantar bilhões para evitar o colapso.
Credit Suisse deve perder 20% em ativos de patrimônio, diz Citi
O Credit Suisse deve perder cerca de 20% dos ativos em seu negócio de gestão de patrimônio, ou cerca de 110 bilhões de francos (US$ 123 bilhões), após sua aquisição pelo UBS, estimam analistas do Citigroup.
No pior cenário, as retiradas de recursos podem subir para aproximadamente um terço, ou 162 bilhões de francos, onde as diferenças culturais entre os dois bancos levam a um maior desgaste ou rivais conseguem atrair banqueiros e seus clientes, escreveram analistas liderados por Nicholas Herman em nota publicada nesta terça-feira.
A incerteza gerada pela aquisição do UBS “criou uma oportunidade potencial para rivais roubarem consultores e ativos”, disseram. A equipe estima que isso contribuirá para US$ 5,4 bilhões em receita anual perdida na entidade combinada como resultado da fusão.
Airbus adia algumas entregas de aviões de 2024
A Airbus começou a notificar companhias aéreas sobre adiamento de entregas em 2024 de jatos da família A320neo, com os envios de várias centenas de aviões podendo ser postergados em até três meses, afirmaram fontes da indústria nesta terça-feira.
A Airbus confirmou atrasos de entregas em 2024 em um comunicado enviado à Reuters, mas afirmou que isso não reflete qualquer piora nos problemas na cadeia de fornecimento desde que revisou planos de produção neste ano. A empresa reafirmou metas de produção para 2024 e além.
Para as companhias aéreas, a última onda de avisos marca a primeira indicação concreta de restrições de oferta além deste ano.
(*Com informações de Reuters e Bloomberg.)
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