Economia
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA aumentam em meio a onda de Ômicron
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 286 mil, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 15 de janeiro, ante 231 mil na semana anterior.
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu de forma inesperada na semana passada, provavelmente porque uma onda de infecções por Covid-19 no inverno dos Estados Unidos atrapalhou a atividade empresarial, o que pode restringir o crescimento do emprego neste mês.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 286 mil, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 15 de janeiro, ante 231 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 220 mil pedidos para a última semana.
Os EUA estão relatando uma média de 732.245 novos casos de coronavírus por dia, de acordo com uma análise da Reuters a partir de dados oficiais, em um salto durante o inverno norte-americano impulsionado pela variante Ômicron. No entanto, há sinais de que os casos estão começando a diminuir em algumas regiões, incluindo Nova York.
Economistas preveem que as solicitações de auxílio-desemprego passarão a diminuir à medida que as infecções têm queda. Os pedidos caíram ante um recorde de 6,149 milhões alcançado em abril de 2020. As condições do mercado de trabalho seguem se apertando.
Empregadores estão desesperados por trabalhadores, com 10,6 milhões de postos de trabalho em aberto no final de novembro nos Estados Unidos. A taxa de desemprego está numa mínima em 22 meses de 3,9%, sinal de que o mercado de trabalho está no pleno emprego ou próximo dele.
A escassez de trabalhadores e as interrupções causadas pela Ômicron por meio do absentismo, operações reduzidas ou fechamento temporário de negócios podem resultar na manutenção de criação moderada de vagas neste mês. A economia gerou 199 mil empregos em dezembro, o menor número em um ano. A força de trabalho conta com cerca de 2,2 milhões de pessoas a menos do que antes da pandemia.
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