Finanças

Entenda a ‘poison pill’ do Twitter após oferta hostil de Musk

Após Twitter receber proposta de compra de dono da Tesla, plataforma usa ferramenta de defesa.

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Após o homem mais rico do mundo oferecer US$ 54,20 por ação para comprar 100% do Twitter (TWTR34) – o que avalia a companhia em mais de US$ 43 bilhões – a rede social adotou um plano de direito aos acionistas conhecido como ‘poison pill’ (ou pílula de veneno, em tradução livre).

Essa é uma ferramenta em que a empresa se defende em caso de receber uma proposta de compra considerada hostil. Segundo o analista Guilherme Zanin, da Avenue Securities, as ‘poison pills’ dão direito aos acionistas das empresas a comprarem as ações por um preço mais ‘barato’ caso alguém atinja uma participação de 15% ou mais na companhia. Isso diluiria efetivamente a participação acionária de Musk já que até então ele é o principal acionista individual da empresa. E isso força o dono da Tesla (TSLA34) e da SpaceX à mesa de negociações.

Porém, como saber quem ganha essa batalha? Para Zanin, os investidores são os mais beneficiados, seja por uma possível total participação de Musk como não, já que os sócios do Twitter vêm fazendo a empresa crescer ao longo do tempo. Porém, vale lembrar que desde o IPO (em 2014) até 1 de abril deste ano, a ação do Twitter não apresentava valorização, até vir a conhecimento do mercado a participação acionária de Elon Musk (9,2%). Com isso, os papeis da plataforma dispararam 27% em um único pregão (4 de abril).

Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio fazem uma análise completa do Twitter (TWTR34) e as possíveis motivações que levam ao bilionário a querer adquirir a rede social. Seria este um golpe ou uma estratégia?

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