Finanças

Ibovespa fecha em queda com dados dos EUA e tem perda semanal; dolár cai

Relatório do mercado de trabalho dos EUA influenciou movimentação das bolsas.

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O Ibovespa encerrou em queda nesta sexta-feira (3), contaminando pelas preocupações acerca do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos, após dados do mercado de trabalho reforçarem a percepção de que a economia norte-americana permanece aquecida. Na semana, o índice acumulou declínio, interrompendo uma sequência de três altas semanais.

O dólar também fechou em baixa nesta sessão, o suficiente para manter a moeda abaixo da marca psicológica de R$ 4,80. No entanto, na semana, a cotação avançou, após três semanas consecutivas de queda.

No dia, o Ibovespa recuou 1,15%, aos 111.102 pontos, na semana, o indicador teve baixa de 0,75%. Nesta sessão, o dólar caiu 0,20%, negociado a R$ 4,7787, na semana, a moeda teve alta de 0,86%.

A criação de vagas de emprego nos Estados Unidos superou as expectativas em maio, segundo o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira, enquanto a taxa de desemprego permaneceu em 3,6%, sinais de um mercado de trabalho apertado.

Bolsas mundiais

Wall Street

Os principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta sexta-feira. De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 1,64%, para 4.108,40 pontos, enquanto o Nasdaq Composite cedeu 2,48%, para 12.011,40 pontos. O Dow Jones caiu 1,06%, para 32.896,89 pontos.

Europa

As ações europeias caíram nesta sexta-feira e devolveram ganhos anteriores, depois que dados de empregos nos Estados Unidos apoiaram o aperto agressivo da política monetária nos Estados Unidos e que investidores aumentaram suas apostas de elevações da taxa de juros pelo Banco Central Europeu após números fortes de inflação nesta semana.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em baixa de 0,26%, a 440,09 pontos. Os volumes de negociação foram moderados, em razão dos feriados no Reino Unido e China.

O índice encerrou uma semana tumultuada com queda de 0,9%.

O setor de tecnologia da informação, que é mais sensível aos juros, liderou as perdas no STOXX 600, enquanto o setor automobilístico recuou 1,6% após a francesa Faurecia ceder 6,8%.

Investidores aumentaram suas apostas nas altas das taxas de juros do BCE este ano e precificaram um aumento maior, de 0,50 ponto percentual, em uma das reuniões de política monetária do banco central até outubro, após dados desta semana mostrarem uma inflação recorde na zona do euro.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times não operou.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,17%, a 14.460,09 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,23%, a 6.485,30 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,06%, a 24.166,66 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,22%, a 8.724,80 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,53%, a 6.222,33 pontos.

Ásia e pacífico

O índice de ações referencial do Japão fechou num pico em quase dois meses nesta sexta-feira, impulsionado por ganhos nos papéis da Fast Retailing depois que a empresa divulgou vendas domésticas robustas.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,27%, a 27.761 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG permaneceu fechado.
  • Em XANGAI, o índice SSEC não abriu.. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, não teve operações.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,44%, a 2.670 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX ficou fechado.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,16%, a 3.231 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,88%, a 7.238 pontos.

*Com informações da Reuters.

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