Finanças

Ibovespa cai, pressionado por Petrobras; dólar sobe em dia de menor negociação

Dia foi marcado por sessão sem Wall Street e relaxamento de restrições contra a covid-19 em cidades da China.

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O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou em queda nesta segunda-feira (30), puxado pelas ações de Petrobras (PETR3, PETR4), limitando ganhos em meio ao relaxamento de medidas de lockdown na China.

Já o dólar fechou em alta moderada contra o real nesta sessão, num dia de menor volume de negócios e sem a referência dos mercados norte-americanos, fechados por causa de feriado do Memorial Day, o que abriu espaço para volatilidade às vésperas da formação da Ptax de fim de mês.

No dia, o Ibovespa recuou 0,81%, aos 111.032 pontos. Já o dólar teve alta de 0,33%, negociado a R$ 4,7535, após chegar a R$ 4,6906 na mínima do dia.

Queda da Petrobras

A Petrobras teve dia de queda na bolsa mesmo com leve alta do preço do petróleo Brent, que passava de US$ 120 o barril antes de reunião da União Europeia sobre sanções à Rússia. As ações da estatal recuaram forte na sexta-feira devido aos ruídos políticos em torno do comando e da política de preços da companhia.

Efeito China

Os principais índices de ações na Europa avançaram, após alta das praças acionárias na Ásia, depois que Xangai anunciou a suspensão de um lockdown de dois meses a partir de 1º de junho. Uma autoridade local disse que a cidade fará todos os esforços necessários para acelerar a recuperação econômica.

Em Pequim, alguns distritos encerraram regras de trabalho remoto e retomaram a maioria das operações do transporte público, embora um novo caso de covid-19 fora das zonas de quarentena, após três dias sem registros, tenha renovado cautela com a situação da cidade.

Inflação

IGP-M: variação mensal em maio de 2022 (Elaboração: Samy Dana)

No Brasil, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), destaque da agenda doméstica de dados macroeconômicos nesta segunda-feira, desacelerou para alta de 0,52% em maio, contra avanço de 1,41% em abril, disse a FGV, mas ainda assim ficou acima das expectativas do mercado de aumento de 0,46%, com base em pesquisa da Reuters com analistas.

Bolsas mundiais

O dia não tem a referência das bolsas em Wall Street, que estão fechadas por causa de feriado Memorial Day nos Estados Unidos.

Europa

As ações europeias tocaram máximas em quase um mês nesta segunda-feira, com o otimismo impulsionado pela flexibilização de restrições contra a covid-19 e novos estímulos na China. O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,59%, a 446,57 pontos, patamar que não era visto desde o início de maio, com empresas de luxo, que obtêm demanda significativa da China, dando o maior impulso ao índice referencial.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,19%, a 7.600,06 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,79%, a 14.575,98 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,72%, a 6.562,39 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,70%, a 24.808,65 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,03%, a 8.930,80 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,87%, a 6.294,98 pontos.

Ásia e Pacífico

O mercado acionário da China subiu pela quarta sessão consecutiva nesta segunda-feira, com as ações de Xangai em máximas de cinco semanas, uma vez que a capital Pequim e o centro financeiro de Xangai aliviaram as rigorosas medidas de controle da Covid-19.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 2,19%, a 27.369 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,06%, a 21.123 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,60%, a 3.149 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,69%, a 4.029 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,20%, a 2.669 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 2,12%, a 16.610 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,26%, a 3.238 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,45%, a 7.286 pontos.

*Com informações da Reuters.

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