Finanças
Magazine Luiza lucra R$ 89 mi no 2º tri, prevê dobrar logística até 2023
De abril a junho, as vendas totais do grupo cresceram 60,5%, para R$ 13,7 bilhões.
O Magazine Luiza (MGLU3) passou de prejuízo para lucro no segundo trimestre, uma vez que a disparada das vendas nas lojas físicas com a flexibilização das medidas de isolamento reforçou o faturamento das operações online.
De abril a junho, as vendas totais do grupo cresceram 60,5%, para R$ 13,7 bilhões, refletindo aumento de 46,4% no e-commerce e de 111,6% nas lojas físicas.
O relatório cita números da consultoria GFK, segundo os quais a participação de mercado do Magazine Luiza no trimestre subiu 3,7 pontos percentuais sobre um ano antes.
No trimestre, o resultado operacional da empresa medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 209% ano a ano, para R$ 455,4 milhões, com avanço de 2,5 pontos percentuais na margem.
O Magazine Luiza teve de abril a junho lucro líquido ajustado atingiu R$ 89 milhões, ante prejuízo de R$ 62 milhões um ano antes.
Expansão Logística
Além dos resultados trimestrais, o grupo varejista anunciou nesta quinta-feira (12) que pretende dobrar sua área de logística de entregas até 2023 para 2 milhões de metros quadrados, com 450 centros de distribuição e a inauguração de mais 341 lojas.
“Isso é necessário para que consigamos reduzir os prazos de entrega e melhorar o serviço”, disse o presidente-executivo do Magazine Luiza, Frederico Trajano, à Reuters, prometendo que a companhia terá a maior cobertura logística do país no segmento de comércio eletrônico.
No prazo de dois anos, a empresa prevê elevar de 185 para 450 os hubs logísticos e centros de distribuição, enquanto o total de lojas subirá de 1.339 para 1.680 lojas.