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Magazine Luiza

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A Magazine Luiza, ou Magalu, é uma rede de varejo que atua com mil lojas físicas em todo o país, além da presença como quarto maior e-commerce do país. A empresa, criada em 1957, na cidade de Franca (SP), possui cerca de 1400 lojas físicas distribuídas em mais de 3600 municípios no país.

História de Magalu

A companhia foi fundada pelo casal Luiza Trajano Donato e José Donato, e começou a expansão pelo Brasil em 1976, inicialmente com lojas no interior de São Paulo. A partir de 1991, a sobrinha da fundadora, Luiza Helena Trajano, assumiu a liderança da companhia, e ainda na década de 1990, foram lançadas as primeiras lojas virtuais.

Digitalização

Ao longo da década de 1990, a marca expandiu seu negócio com lojas online, que funcionavam sem estoque e com promessa de entrega em 48 horas. O modelo evoluiu para a criação do site magazineluiza.com em 1999, a partir do qual o e-commerce começa a se destacar.

Em 2003, o atendimento virtual da Magazine Luiza foi premiado como um dos melhores do país, dando mais personalidade a Lu, do Magalu. O avatar da empresa ganhou fama aparecendo em clipes de músicas e possui seu canal de Youtube, com mais de 2,6 milhões de acessos, onde divulga promoções de produtos.

Varejo digital – e-commerce

Em fevereiro de 2022, as vendas no marketplace digital superaram as vendas em lojas físicas, tornando este o carro-chefe gerador de renda da empresa. Nele, sellers – vendedores PJ dentro da plataforma – vendem produtos mediados pelo site, que leva porcentagem dos lucros. O negócio fez as ações do Magazine Luiza ampliarem sua rede de competidores para MercadoLivre (MELI34), Shopee e Americanas (AMER3).

Outros serviços

Além do varejo digital, Magazine Luiza tem expandido seus negócios com a aquisição do Jovem Nerd, NetShoes Zattini e Shoestock. Além delas, a rede também investe na Luizaseg, divisão de seguros desenvolvida junto a Cardif.

Ações Magalu (MGLU3)

Além das aquisições, que permitiram ao Magazine Luiza oferecer um portfólio mais diversificado, a estratégia da empresa se baseia no uso intenso da tecnologia para conquistar novos consumidores. Antes mesmo da pandemia de covid, a empresa já registrava mais vendas online do que em suas mil lojas físicas do que em todo o país.

Na B3, Magazine Luiza é listada no segmento Novo Mercado, com ações ordinárias (MGLU3).

Dividendos da Magalu

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) apresentavam um crescente na distribuição de dividendos ano a ano desde 2014. No entanto, em 2021, o volume caiu drasticamente, tornando o Dividend Yield da ação no último ano em 0,26%.

Em 30 de junho de 2021, a companhia distribuiu proventos na forma de JCP (Juros sobre Capital Próprio). Segundo ela, o valor era de R$ 0,015 por ação a serem distribuídos até 30 dias após a Assembleia Geral Ordinária de 2022.

Preço-alvo da Magazine Luiza

Diversas casas de análise precificam Magazine Luiza com mais afinco desde que as ações saltaram de R$ 6,37, logo após o último circuit breaker do começo da pandemia de 2020, até R$ 28,29, no auge da pandemia.

O aumento, de 444%, surpreendeu o mercado, mas, desde então até meados de 2022, o ativo desvalorizou constantemente. O preço-alvo da ação deve ser determinado por casas de análise competentes ou carteiras recomendadas.

Desdobramentos Magazine Luiza

A empresa passou por três desdobramentos de ações nos últimos anos:

  • Desdobramento na proporção 1:8 em 2017
  • Desdobramento na proporção 1:8 em 2019
  • Desdobramento na proporção 1:4 em 2020

Assim, afora valorização das ações, alguém que possuísse uma ação em 2017 teria hoje 256 ações da Magalu.

Principais acionistas da Magalu

A empresa conta hoje com um controle acionário em duas principais holdings e membros da família Trajano. São eles:

  • Ltd. Administrações e Participações, holding controlada por Helena e Onofre Trajano junto de Carlos Donzelli e Fabricio Bittar – detém 51,97% das ações ordinárias da empresa;
  • Wagner Garcia Participações Ltda, holding controlada pelos sobrinhos dos fundadores – detém 3,12% das ações ordinárias da empresa;
  • Membros da família Trajano (Luiza Helena, Fernando Henriques e Ismael Borges) que juntos concentram 1,542% das ações ordinárias;
  • Membros da família Bittar Garcia (Fabrício, Flávia e Franco), que juntos concentram 0,0213% das ações ordinárias.