Mas a instituição privada manteve sugestão de aposta em alta da volatilidade cambial, por entender que os riscos de médio prazo seguem “intactos”.
“Embora fundamentalmente o cenário siga muito desafiador, uma vez que os riscos fiscais continuam inclinados em direção a mais deterioração, o BCB está enviando um forte sinal ao antecipar o ciclo de altas de juros de forma a ancorar as expectativas de inflação”, disseram profissionais do banco em relatório.
“Nosso entendimento inicial era de que a política fiscal seria uma restrição, mas a decisão (do Copom) sugere que o BC vai priorizar seu mandato sobre a inflação e continuará a validar o prêmio de risco fiscal mais elevado se necessário, movendo-se à frente da curva.”