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Natura em queda na B3 e de olho em NY: os fundamentos da empresa mudaram?

Samy Dana e Dony De Nuccio mostram como grandes bancos analisam as ações da Natura.

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Em plena pandemia, a Natura (NTCO3) acelerou em inovação como nunca. Foram lançadas 38 patentes, além de 200 produtos no Brasil no ano passado. Entre seus produtos, 83% têm ingredientes naturais e 84% são veganos – um mercado em ascensão de tempos para cá.

E quem investe na marca, está sem entender o motivo da queda de 20% em questão de horas na segunda semana de novembro. Listada na B3 com os tickers NTCO3 e NTCO4, os papeis da marca vêm registrado queda no acumulado do ano.

A questão é que após a empresa divulgar o seu balanço, ela comunicou a intenção de trocar sua listagem primária de ações na B3 para à bolsa de Nova York, e manter BDRs na bolsa brasileira. Segundo a companhia, o objetivo é ampliar sua presença global, já que a maior parte de sua receita vem de fora do país. Como ela adquiriu marcas, como, Aesop, Body Shop e Avon, sua internacionalização acelerou para além do seu crescimento orgânico na América Latina.

Inclusive, pra poder fazer essa migração de bolsa, a empresa estuda a criação de uma nova holding domiciliada no Reino Unido. Mas essa escolha geográfica é estratégica, já que a sede das marcas Body Shop e a Avon fica exatamente por lá.

No último comunicado aos investidores, a Natura disse que essa internacionalização é para justamente melhorar a liquidez das suas ações, expandir a cobertura por analistas de mercado, acessar novas fontes de financiamento, e ampliar sua presença global. A questão é que enquanto alguns dizem que essa queda é exagerada, outros colocam a tese de longo prazo da empresa em cheque.

No Cafeína de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram como grandes bancos analisam as ações da Natura.

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