NFTS11: B3 vai ganhar novo ETF de criptomoedas do metaverso; veja como funciona

O mercado brasileiro irá ganhar mais um ETF nos próximos dias, o NFTS11, uma opção voltada a criptomoedas do metaverso. O anúncio foi feito pela gestora brasileira Investo. O período de reserva (fase em que investidores sinalizam interesse pelo produto) começou na última quinta-feira (17) e vai até o dia 29 de março. Após esse intervalo, será disponibilizado na B3.

A gestora afirma que o NFTS11 investirá nas principais criptomoedas do setor de mídia e entretenimento presentes nas principais plataformas do Metaverso, onde as NFTs são criadas e negociadas.

“Nos últimos anos, um grupo particular de criptomoedas de jogos digitais, os Gamecoins, apresentou valorizações expressivas em seus valores de mercado. O NFTS11, por sua vez, é um ETF composto por criptomoedas que compõem o índice de mercado de criptomoedas do Metaverso, o MVIS CryptoCompare Media & Entertainment Leaders, administrado pela MV Index Solutions (MVIS)”, descreveu a Investo em comunicado.

Entre as principais criptomoedas listadas no índice estão a Decentraland, The Sandbox, Axie Infinity Shards, Gala, Basic Attention Token, Chiliz e Enjin Coin.

Como funciona o NFTS11

O investidor que decidir comprar cotas do NFTS11 precisará arcar com uma taxa de administração. Segundo a gestora, a única taxa de administração cobrada é de 0,75% ao ano, e o valor de aquisição deste produto é de R$ 100/cota.

Além disso, o NFTS11 é tributado como um ETF de renda variável, e há pagamento de 15% sobre o ganho de capital na venda das cotas. Se a operação for de day trade (com compra e venda no mesmo dia), a alíquota será de 20%.

“A Investo traz o NFTS11 ao mercado para ajudar o brasileiro que deseja investir no mercado de criptomoedas ligadas às NFTs“, disse em nota Cauê Mançanares, CEO da Investo. “Dessa forma, o investidor brasileiro pode participar no potencial de investimento que as criptomoedas e as NFTs trazem, utilizando sua corretora de preferência, com um produto regulado pela CVM e Anbima. Ou seja, um produto que pode ser comprado e vendido com a segurança da negociação em Bolsa, como a B3.”

A oferta está sendo coordenada por BTG Pactual, Nu Invest, Modal Mais e Vitreo.

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