Finanças
Como o mercado pet resistiu tão bem à pandemia?
Isolamento social devido à covid-19 movimentou o mercado voltado a animais de estimação, considerado como atividade essencial.
Os animais de estimação se deram bem na pandemia. Isso porque ganharam muito mais petiscos e brinquedos, já que o mercado pet ficou imune ao tombo da economia. Segundo dados do Instituto Pet Brasil, mesmo com a pandemia, o setor se mostrou resistente e faturou R$ 40 bilhões em 2020, uma alta de 13,5% em relação ao ano anterior.
Mercado Pet e a pandemia
Já olhando para uma janela maior de tempo, nos últimos cinco anos o setor de acessórios e alimentos para pets cresceu 87%, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor. E o motivo para essa expansão foi devido aos serviços voltados aos animais serem considerados como essenciais durante o período em que os comércios e demais negócios tiveram de fechar as suas portas ou atuar de forma estritamente online.
Somado a isso, com as pessoas ficando mais tempo em casa, elas passaram a investir mais em seus animais. O isolamento inclusive acelerou as adoções.
Líder do setor, a rede Petz (PETZ3) abriu seu capital em setembro do ano passado e surfou nessa resistência do setor à crise. A empresa cresceu 46,6% em 2020 frente a 2019, faturando 1,7 bilhão de reais, graças, em parte, à aposta nas vendas on-line A rede é considerada uma das maiores do Brasil.
Desde sua estreia na B3, a Petz já registrou crescimento de mais de 20% no valor de seus papéis, atraindo a atenção dos investidores. Porém, depois da divulgação dos resultados do primeiro trimestre deste ano, a ação PETZ3 viu seu preço cair 5%. Mas qual o motivo, se a companhia vem registrando resultados tão bons?
No Cafeína desta terça-feira (08), Samy Dana e Dony De Nuccio mostram os dados financeiros da Petz e o que os analistas falam sobre as ações PETZ3.
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