Finanças

Por que muitos ainda procuram consórcio apesar da Selic em alta?

O Cafeína levanta dados sobre consórcios no Brasil e faz a comparação entre a modalidade e o rendimento de títulos públicos.

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Mais de R$ 2 bilhões ficaram esquecidos em consórcios em todo 2021, segundo os últimos dados divulgados pelo Banco Central. Este montante é composto pelo dinheiro dos cotistas de grupos de consórcios que já foram encerrados. O saldo é 9% menor que o apurado no fim de 2020, e segundo o BC, esse recuo foi por causa do aumento de 14,6% nas taxas de permanência. Elas são cobradas pelas administradoras, já que são as responsáveis por cuidar do dinheiro deixado pelos consorciados.

Apenas levando e consideração as taxas dos recursos não procurados, os consórcios arrecadaram R$ 943 milhões em todo 2021, o que é 16% maior que o registrado um ano antes. Nesse período, ao menos 8,4 milhões de cotas estavam ativas  – o que é quase 7% maior em relação ao ano anterior. Já no ano completo de 2022 esse número saltou pra 9,4 milhões  de cotas, sendo este um volume recorde, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).

Esse maior volume arrecadou R$ 252 bilhões em 2022, o que representa um salto de 13,4% no ano. São quase 2,3 milhões de motos, 1,3 milhão de imóveis e 867 mil outros itens que eram o desejo das pessoas que optaram por participar de alguma cota de consórcio. Porém, estas pessoas terão de esperar  pelo menos 130 meses pra poder resgatar o bem que deseja – o que equivale a mais de dez anos.

Levando isso em consideração, seria mais coerente que a pessoa investisse o dinheiro com aportes mensais em um título público, a exemplo do Tesouro Selic, considerando a elevada taxa de juros que foi mantida em 13,75% ao ano.

Veja neste Cafeína o que leva as pessoas a procurarem consórcios e como atingir os objetivos de forma mais rápida ao investir em renda fixa.

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