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Primeiro ETF de cripto do metaverso estreia na B3 nesta segunda

Fundo investe em moedas como Decentraland, The Sandbox, Axie Infinity Shards.

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A partir desta segunda-feira (4), o investidor brasileiro terá acesso a um novo ETF (fundo de índice), o NFTS11, voltado a criptomoedas do metaverso. Lançado pela gestora brasileira Investo, o fundo encerrou seu período de reserva no último dia 29 de março.

A oferta foi coordenada por BTG Pactual, Nu Invest, Modal Mais e Vitreo.

A gestora afirma que o NFTS11 investirá nas principais criptomoedas do setor de mídia e entretenimento presentes nas principais plataformas do metaverso, onde as NFTs são criadas e negociadas.

“Nos últimos anos, um grupo particular de criptomoedas de jogos digitais, os Gamecoins, apresentou valorizações expressivas em seus valores de mercado. O NFTS11, por sua vez, é um ETF composto por criptomoedas que compõem o índice de mercado de criptomoedas do Metaverso, o MVIS CryptoCompare Media & Entertainment Leaders, administrado pela MV Index Solutions (MVIS)”, descreveu a Investo em comunicado.

Entre as principais criptomoedas listadas no índice estão a Decentraland, The Sandbox, Axie Infinity Shards, Gala, Basic Attention Token, Chiliz e Enjin Coin.

NFTS11: quanto custa investir

O investidor que decidir comprar cotas do NFTS11 precisará arcar com uma taxa de administração. Segundo a gestora, a única taxa de administração cobrada é de 0,75% ao ano, e o valor de aquisição deste produto é de R$ 100/cota.

Além disso, o NFTS11 é tributado como um ETF de renda variável, e há pagamento de 15% sobre o ganho de capital na venda das cotas. Se a operação for de day trade (com compra e venda no mesmo dia), a alíquota será de 20%.

Riscos envolvidos

Como todo fundo de investimento, há riscos envolvidos. Por isso, ressaltou a Investo, é fundamental considerar que eles são uma alternativa de investimento em criptomoedas, não sendo possível garantir retornos – inclusive, podendo acontecer perdas, e deve-se considerar a volatilidade das criptomoedas que compõem o ETF. “Recomenda-se ler os fatores de risco no site do ETF antes de investir”, acrescentou a gestora. 

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