Finanças
TECB11: novo ETF de techs brasileiras estreia na B3 em outubro
Com cotas negociadas a partir de R$ 10, produto vai replicar o Índice de Ações Tech Brasil.
Um novo ETF (fundo de índice) focado em empresas brasileiras do setor de tecnologia, ou com parte relevante de suas operações no país, chegará à B3 no próximo dia 4 de outubro. Negociado com o código TECB11, o ativo está em período de reserva até o dia 29 de setembro.
O TECB11 vai replicar o Índice de Ações Tech Brasil, criado pela Teva Índices, e terá exposição a companhias de três segmentos: intermediação financeira (44%), e-commerce (45%) e desenvolvimento e comercialização de software, hardware e dados (11%).
O valor da cota é de R$ 10, com taxa de administração de 0,60% ao ano. O investimento inicial no ETF é de R$ 100, equivalente a 10 cotas. Já o Imposto de Renda para pessoas físicas, em caso de resgate, é de 15%.
O coordenador líder da oferta é o Nu invest. A operação também é coordenada por Vitreo, Modalmais, Guide e Inter DTVM. A gestão do fundo do índice ficará com a gestora Magnetis.
O TECB11 vai se juntar à família dos 47 ETFs de renda variável negociados na B3.
Índice de Ações Tech Brasil
O ETF TECB11 replica o desempenho do Índice de Ações Tech Brasil, calculado pela Teva Índices.
O objetivo é acompanhar o retorno total de preços e proventos de uma carteira diversificada formada por empresas de tecnologia brasileiras ou com grande participação no país. Entre os critérios de seleção das companhias, estão:
- Capitalização: Superior a R$ 500 milhões, sendo no mínimo 4% disponível para negociação (free float).
- Liquidez: Volume de negociação mensal igual ou superior a R$ 100 milhões para ações e units listadas na B3. E superior a R$ 10 milhões para BDRs (Brazilian Depositary Receipts).
- Governança: Companhias com boa governança e entrega de informes periódicos. Não são permitidas empresas em recuperação judicial ou extrajudicial.
- Geografia: empresas com sede no Brasil ou parte relevante dos seus negócios em território nacional.
O Índice é rebalanceado trimestralmente, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro.
Nenhum ativo da carteira teórica deve ter uma participação superior a 20% no índice, para evitar concentração do ETF em poucas empresas com alto valor de capitalização. O percentual de alocação por ativo considera o tamanho da empresa e o free float.
Assim, quanto maior a empresa e mais ações tiver negociadas na bolsa, maior será sua representatividade dentro do índice.
Até setembro, a carteira teórica do Índice de Ações Tech Brasil estava composta por 24 ações. Veja abaixo quais são:
Empresa | Código | Peso no Índice Tech (%) |
Mercado Livre | MELI34 | 28.61% |
PagSeguro | PAGS34 | 16.9% |
Stone | STOC31 | 13.26% |
Magazine Luiza | MGLU3 | 13.2% |
Banco Inter Unit | BIDI11 | 8.18% |
Totvs | TOTS3 | 5.46% |
Locaweb | LWSA3 | 3.11% |
Americanas | AMER3 | 2.24 % |
Boa Vista | BOAS3 | 1.92% |
Infracommerce | IFCM3 | 1.15% |
Méliuz | CASH3 | 0.95% |
Cielo | CIEL3 | 0.84% |
Intelbras | INTB3 | 0.76% |
Banco Inter PN | BIDI4 | 0.62% |
Bemobi | BMOB3 | 0.5% |
Banco Modal | MODL11 | 0.46% |
Sinqia | SQIA3 | 0.4% |
Positivo Tecnologia | POSI3 | 0.28% |
Enjoei | ENJU3 | 0.25% |
Mosaico | MOSI3 | 0.24% |
Valid | VLID3 | 0.19% |
GetNinjas | NINJ3 | 0.18% |
Neogrid | NGRD3 | 0.17% |
CSU Cardsystem | CARD3 | 0.11% |
*Fonte: Magnetis