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Lucro do Grupo Mateus dispara 142% no 4º trimestre

Varejista que atua majoritariamente no Norte e Nordeste anunciou um resultado positivo de R$ 241 milhões.

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O Grupo Mateus (GMAT3) , empresa de varejo que atua majoritariamente no Norte e Nordeste do País, reportou lucro líquido de R$ 241 milhões no quarto trimestre de 2020, crescimento de 142,7% sobre igual período do o ano anterior. Em 2020, o lucro líquido ajustado da empresa somou R$ 776 milhões, alta de 112,2% frente ao ano anterior.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no período foi de R$ 289 milhões, alta de 767% sobre o mesmo período em 2019. No acumulado do ano, o Ebitda ajustado totalizou R$ 1,004 bilhão, indicando expansão de 76,8% em relação a 2019.

Entre os destaques do ano, o Grupo Mateus cita em seu informe de resultados a forte geração de caixa operacional, de R$ 944 milhões (alta 51%), o número recorde de inaugurações (39), sendo 23 lojas em 13 novas cidades e uma expansão de 179% nos investimentos em novas lojas e infraestrutura.

Entre outubro e dezembro, a receita líquida da companhia somou R$ 3,635 bilhões, alta de 52,2% ante igual período do ano anterior. Em 2020, a receita líquida cresceu 42,4%, totalizando R$ 12,397 bilhões.

Receita de R$ 1,1 bi

A receita bruta no segmento varejo foi de R$ 1,183 bilhão no último trimestre do ano passado, 44,9% acima do visto um ano antes. No atacarejo, a receita bruta foi de R$ 2,076 bilhões, 77,5% maior que a vista no quarto trimestre de 2019. No segmento Eletro, a receita bruta foi de R$ 269 milhões, crescimento de 59,9%.

As receitas financeiras totalizaram R$ 29,5 milhões no quarto trimestre, um aumento de 110,9% em relação ao mesmo período de 2019. O resultado financeiro líquido do trimestre totalizou R$ 15 milhões negativos, uma redução de 44,1% ante 2019 e representando 0,4% da receita, contra 1,1% no mesmo período do ano anterior.

Investimentos em alta

No trimestre, os investimentos cresceram 132% e totalizaram R$ 222 milhões. Ao final de dezembro, o grupo registrava um caixa líquido de R$ 1,534 bilhão, ante uma dívida líquida de R$ 487 milhões reportada no final de 2019.

A melhora, segundo a empresa, pode ser atribuída a entrada de recursos do IPO, realizado em outubro passado, e a amortização de R$ 700 milhões de empréstimos, leasings e Finames junto aos bancos.

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