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Novo CEO da Petrobras quer reduzir volatilidade sem desrespeitar paridade

General Joaquim Silva e Luna destacou que é preciso conciliar “interesses de consumidores e acionistas”.

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A Petrobras (PETR3 e PETR4) tem como alguns dos principais desafios buscar reduzir a volatilidade dos preços de combustíveis sem “desrespeitar” a paridade de importação, disse nesta segunda-feira (19) o novo presidente da empresa, o general Joaquim Silva e Luna, durante cerimônia de sua posse.

A afirmação vem após o presidente anterior da estatal, Roberto Castello Branco, ter sido substituído em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro por uma alta expressiva dos preços de diesel e gasolina no Brasil, que refletiam avanço das cotações no exterior.

Em uma lista de desafios, Luna destacou que é preciso conciliar “interesses de consumidores e acionistas”.

Na sequência, ele disse que buscará “reduzir volatilidade, sem desrespeitar a paridade internacional, perseguindo a redução da dívida, investindo em pesquisa e desenvolvimento e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional”.

Disse também que é preciso trabalhar com “visão de futuro, com segurança, respeito ao meio ambiente, aos acionistas e à sociedade em geral, de forma a garantir o maior retorno possível ao capital empregado”.

Em seu discurso, Luna apontou ainda para uma continuidade em relação ao que pregava a administração anterior na área de produção, dizendo que o objetivo da Petrobras deve ser “crescer sustentada em ativos de óleo e gás de classe mundial, em águas profundas e ultra profundas, buscando incessantemente custos baixos de eficiência”.

Presente do evento, o ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque, afirmou que as vendas de ativos da Petrobras têm sido um “sucesso” e são importantes também para promover a competição no setor.

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