Banco Votorantim – InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Mon, 02 Jan 2023 23:21:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico Banco Votorantim – InvestNews https://investnews.com.br 32 32 Méliuz anuncia aliança com Banco Votorantim; ação avança https://investnews.com.br/negocios/meliuz-anuncia-alianca-com-banco-votorantim-acao-dispara/ Mon, 02 Jan 2023 14:10:57 +0000 https://investnews.com.br/?p=412690 A Méliuz (CASH3) anunciou na sexta-feira (30) uma aliança com o Banco Votorantim. O negócio envolve acordo comercial para oferta de produtos e serviços; aquisição de participação minoritária na Méliuz; opções de compra das ações da Méliuz e celebração de memorando de entendimentos para a venda da Bankly.

Para a Genial Investimentos, a operação pode ajudar a alavancar os serviços financeiros da Méliuz com um player mais experiente no mercado de crédito, porém, segundo a corretora, a primeira impressão é de que a empresa voltaria a ter uma relação próxima do que tinha com o Banco Pan, sendo remunerada por cartão emitido e tendo um percentual mais baixo da taxa de intercâmbio.

A ação da Méliuz fechou o dia em alta de 3,39%, negociada a R$ 1,22.

Oferta de produtos e serviços

A Méliuz ofertará aos seus clientes produtos e serviços financeiros do banco BV, que atuará como instituição parceira do Méliuz nessas ofertas; e o banco BV contratará a Acesso Soluções de Pagamento (Bankly) – empresa que oferece serviços de banking as a service – para adicionar produtos à sua oferta de serviços financeiros. 

Com a celebração do acordo comercial,a Méliuz destacou que passa a atuar na oferta de produtos e serviços financeiros no modelo asset light, deixando de assumir diversos custos e despesas relacionados aos produtos e focando apenas na experiência do usuário, passando a ser remunerado pela originação de transações de serviços financeiros junto à base de clientes da Méliuz. 

Aquisição de participação minoritária no Méliuz 

O Fundo de CVC do banco BV, como comprador, e os acionistas da Méliuz, Israel Fernandes Salmen, André Amaral Ribeiro e Lucas Marques Peloso Figueiredo, como vendedores, celebraram contrato regulando os termos e condições para a alienação de ações ordinárias representativas de aproximadamente 3,85% do capital social da Méliuz, pelo preço por ação de R$ 1,50, corrigido pelo CDI entre a data de celebração de referido contrato e a data de consumação (fechamento) da operação, sujeita à verificação de certas condições estabelecidas no referido instrumento. 

Caso a operação seja concluída, os vendedores se obrigaram, por meio de um acordo de voto celebrado no âmbito da referida operação, a votar em conjunto com o Fundo de CVC do banco BV a fim de eleger um membro para o Conselho de Administração da Méliuz a ser indicado pelo Fundo de CVC do banco BV. 

Opções de compra das ações do Méliuz 

Concomitantemente à celebração dos documentos descritos acima, os acionistas do Méliuz, Israel Fernandes Salmen, Ofli Campos Guimarães, André Amaral Ribeiro, Lucas Marques Peloso Figueiredo, Davi de Holanda Rocha e a Org Investments LLC, outorgaram opções de compra de ações ao banco BV. 

As opções de compra englobam a totalidade das ações ordinárias de emissão do Méliuz de titularidade destes acionistas, e podem ser exercidas pelo banco BV em até 24 meses após a assinatura dos contratos de opções. 

O preço de exercício por ação das opções será até o sexto mês de início de vigência de tais contrato de R$ 1,50 por ação corrigido pelo CDI entre a data de celebração e consumação do acordo.

Celebração de memorando de entendimentos para venda do Bankly 

A Méliuz celebrou ainda um memorando de entendimentos com o banco BV, por meio do qual as partes acordaram que negociarão os documentos definitivos da venda do controle do Bankly em até 90 dias a contar da presente data, com base no enterprise value de R$ 210 milhões.

A conclusão da negociação dos termos definitivos da venda do Bankly está condicionada à obtenção das aprovações societárias aplicáveis. 

Em razão da celebração do memorando, a Méliuz decidiu interromper os estudos para a cisão e listagem do Bankly mencionado no fato relevante divulgado em 24 de outubro de 2022, incluindo o processo então em andamento perante a Comissão de Valores Mobiliários. 

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Itaúsa conclui compra de fatia da CCR e indica Roberto Setubal para conselho https://investnews.com.br/negocios/itausa-conclui-compra-de-fatia-da-ccr-e-indica-roberto-setubal-para-conselho/ Mon, 12 Sep 2022 22:37:01 +0000 https://investnews.com.br/?p=363863 A Itaúsa (ITSA4) informou nesta segunda-feira (12) a conclusão do investimento dela e da Votorantim na concessionária de infraestrutura CCR (CCRO3), anunciado em julho.

A transação considera a compra de 300,15 milhões de ações da CCR, ou 14,86% do capital antes detidos pela Andrade Gutierrez, pelo valor de cerca de R$ 4,1 bilhões.

Desse total, a Itaúsa ficou com 10,33% do capital da CCR, com investimento de R$ 2,9 bilhões.

O comunicado informou ainda a entrada em vigor do novo acordo de acionistas, incluindo Itaúsa, Votorantim e outros controladores da CCR, com a Itaúsa tendo o direito de indicar dois membros do conselho de administração.

Os indicados da companhia são Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, do qual a Itaúsa é também controladora, e Vicente Assis, ex-presidente da McKinsey, informou em comunicado separado.

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Fundo canadense e Votorantim criam empresa de energia de R$ 17 bi https://investnews.com.br/negocios/fundo-canadense-e-votorantim-criam-empresa-de-energia-de-r-17-bi/ Tue, 19 Oct 2021 13:11:44 +0000 https://investnews.com.br/?p=282467 O fundo de pensão canadense CPPIB e a Votorantim S.A. decidiram juntar seus ativos no setor e criar uma empresa avaliada em R$ 17 bilhões e com faturamento de R$ 6 bilhões. A nova companhia vai incluir negócios da Votorantim Energia, a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e outros ativos nos quais as duas partes são sócias.

Também faz parte da transação a Votorantim Comercializadora de Energia – Votener, que em 2020 negociou 2,6 gigawatt (GW) médios. No total, a nova empresa terá capacidade de 3,3 GW, sendo 70% de fonte hídrica e 30% de eólica.

A hidrelétrica Porto Primavera, de 1.540 MW, será um dos principais ativos do portfólio da empresa. A usina fazia parte da estatal paulista, arrematada em 2018 pelo consórcio formado pela Votorantim e pelo CPPIB, por R$ 1,7 bilhão. Além da Cesp, as duas empresas também tinham uma joint venture, a VTRM, criada em 2017 para investir em geração.

Com a junção dos ativos, a Votorantim terá 38% de participação na companhia, enquanto a CPPIB ficará com 32,1% e os minoritários, com 29,9%. Para chegar a essa formação, o fundo canadense vai aportar R$ 1,5 bilhão na nova empresa.

Segundo o chefe de investimentos na América Latina da companhia canadense, Rodolfo Spielmann, os recursos serão usados para aquisição ou construção de novos projetos, sobretudo de energia solar. O objetivo é apostar nas usinas centralizadas (grandes parques) e diversificar o portfólio da empresa, que vai integrar o novo mercado da B3, a Bolsa paulista.

Reorganização

O negócio envolve ainda uma reorganização societária das ações da Cesp. A proposta foi encaminhada ao conselho de administração da companhia e depende da formação de um comitê independente nos termos da CVM e da aprovações de órgãos reguladores.

Quando o processo for concluído, os minoritários da Cesp passarão a ser acionistas da nova empresa, que vai controlar integralmente a companhia paulista.

Outra novidade, de acordo com Spielmann, é que os dois acionistas vão criar uma desenvolvedora de novas tecnologias para a transição energética, como baterias e hidrogênio verde. Essa unidade será um braço de desenvolvimento da nova empresa. “O benefício desse processo é que a nova companhia estará mais capitalizada para investir, terá uma governança diferente e estará listada no novo mercado”, diz o executivo.

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5 fatos para hoje: alta do diesel aperta governo; recorde de saques da poupança https://investnews.com.br/geral/5-fatos-para-hoje-alta-do-diesel-aperta-governo-recorde-de-saques-da-poupanca/ Fri, 05 Feb 2021 10:58:35 +0000 https://investnews.com.br/?p=228728 1 – Bolsonaro convoca ministro e presidente da Petrobras e cobra previsibilidade em preço de combustível

O presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião para sexta-feira com os ministros da Economia, Paulo Guedes, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir a política dos combustíveis e defendeu previsibilidade nos preços.

“A Petrobras não pode sofrer interferência. Ninguém está interferindo na Petrobras, mas vocês têm que saber qual é a composição do preço final, por exemplo, do diesel”, disse ele, durante a sua live semanal nas noites de quinta-feira.

Em meio a um recente aumento no diesel, pressão de caminhoneiros e uma greve dessa categoria convocada mas frustrada na segunda-feira, Bolsonaro se valeu de dados para argumentar que o governo federal tem sido transparente na incidência de tributos sobre combustíveis, o que, segundo ele, não tem ocorrido no caso dos governos estaduais.

LEIA MAIS: Greve de caminhoneiros termina sem adesão; veja comparações dos preços do diesel

2 – Saques líquidos da poupança batem recorde em janeiro e somam R$ 18,154 bi

Após dez meses consecutivos de captações, a caderneta de poupança fechou o mês de janeiro de 2021 com saída recorde de recursos. Dados divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Banco Central mostram que saíram da poupança R$ 18,154 bilhões líquidos no mês passado. Este é o maior volume de retiradas para um único mês na série histórica do BC, iniciada em janeiro de 1995.

O resultado negativo coincide com o fim do pagamento de auxílios emergenciais feito pelo governo.

No ano passado, a poupança foi favorecida pelo pagamento dos auxílios, em meio aos esforços do governo para reduzir os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre uma parcela da população.

3 – Oi acerta exclusividade com BTG para negociar unidade de fibra óptica

A Oi informou nesta quinta-feira que assinou acordo de exclusividade com Globenet, BTG Pactual e outros fundos do banco envolvendo a venda de ativos de fibra óptica da operadora de telecomunicações, a InfaCo.

“O acordo visa a garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes e permitir que, caso sejam satisfatoriamente finalizadas as negociações de condições e documentos entre as partes, a Oi tenha condições de garantir às proponentes o direito de cobrir outras propostas recebidas da InfraCo”, afirmou a companhia em fato relevante.

O acordo vale até 6 de março, mas pode ser renovado automaticamente por mais 30 dias, salvo se houver manifestação em contrário por qualquer das partes.

4 – Ford registra prejuízo abaixo do esperado no 4º trimestre

A Ford reportou prejuízo líquido de US$ 2,8 bilhões no quarto trimestre de 2020. A perda ajustada por ação foi de US$ 0,34, abaixo dos US$ 0,41 previstos por analistas, de acordo com a “Dow Jones Newswires”. A montadora também informou que US$ 29 bilhões foram designados para investimento em carros elétricos e sem motoristas.

Na comparação com igual período do ano anterior, a receita da montadora caiu 9,3% e fechou em US$ 36 bilhões. A receita das operações foi de USS 22 bilhões na América do Norte e USS 7,1 bilhões na Europa. Na América do Sul, a Ford registrou US$ 900 milhões em receita e, na China, US$ 800 milhões.

5 – BV tem lucro 6% maior no 4º trimestre

 O BV, controlado pelo Banco do Brasil e pelo Grupo Votorantim, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 347 milhões no quarto trimestre, alta de 6% ante mesmo período de 2019.

Em nota, o banco afirmou que o resultado refletiu a recuperação da demanda por crédito, cresceu 6% em 12 meses, para 70,3 bilhões de reais, com avanço de 6,5% no segmento de varejo e de 5% na de empresas. O custo de crédito caiu 16,3% em relação ao trimestre anterior. A inadimplência encerrou dezembro em 3,5%, ante 4,2% no trimestre anterior.

No fim de 2020, o saldo da carteira renegociada do BV era de R$ 13,9 bilhões e não havia mais saldo em período de carência no varejo. O retorno sobre o patrimônio líquido recorrente no trimestre foi de 13%, ante 13,1% um ano antes.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

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5 fatos para hoje: nova parcela do auxílio emergencial; Ânima reverte prejuízo https://investnews.com.br/geral/5-fatos-para-hoje-caixa-libera-nova-parcela-do-auxilio-para-nascidos-em-maio/ Mon, 09 Nov 2020 11:53:16 +0000 https://investnews.com.br/?p=23967 1 – Caixa liberou neste domingo R$ 1,5 bi do Auxílio Emergencial para nascidos em maio

 A Caixa Econômica Federal liberou neste domingo (8) o pagamento de R$ 1,5 bilhão do Auxílio Emergencial a 3,6 milhões de pessoas nascida em maio. Segundo a Caixa, a partir deste domingo, os beneficiários já podem movimentar os recursos pelo Aplicativo “Caixa Tem” para pagamento de boletos, compras na Internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais espalhados pelo País. Saques e transferências para quem recebe o crédito neste domingo serão liberados a partir do dia 21 de novembro.

LEIA MAIS: Risco de 2ª onda da covid aumenta pressão pela prorrogação do auxílio

Do total de beneficiários do Auxílio Emergencial nascido em maio, 747,1 mil receberão R$ 487,0 milhões referentes às parcelas do Auxílio Emergencial. Os demais, 2,9 milhões, serão contemplados com a segunda parcela do Auxílio Emergencial Extensão, em um montante de R$ 972,3 milhões.

O benefício criado em abril pelo Governo Federal foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300,00 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600,00.

2 – Ânima reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 1,8 milhão no 3º trimestre

A empresa de educação Ânima Holding registrou lucro líquido de R$ 1,8 milhão no terceiro trimestre de 2020, revertendo prejuízo de R$ 2,5 milhões obtido no mesmo período do ano passado. No critério ajustado, o lucro líquido foi de R$ 20,1 milhões, ante R$ 11,5 milhões no terceiro trimestre de 2019.

O Ebitda da companhia no terceiro trimestre deste ano somou R$ 79,6 milhões, o que representa alta de 29% ante os R$ 61,7 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado, por sua vez, avançou 28,8% em um ano, passando de R$ 78,1 milhões para R$ 100,6 milhões.

Já a receita líquida da Ânima no terceiro trimestre foi de R$ 351 milhões, acréscimo de 19,5%, ante os R$ 293,6 no mesmo trimestre do ano passado. Na mesma base de comparação, o resultado operacional avançou 30%, para R$ 135,1 milhões entre os meses de julho e setembro deste ano.

3 – Latam tem prejuízo líquido de US$ 573,1 mi no 3º trimestre revertendo lucro

O Grupo Latam registrou um prejuízo líquido de US$ 573,1 milhões no terceiro trimestre de 2020, apontou a empresa em balanço publicado na noite desta sexta-feira (6). O resultado reverte o lucro de US$ 86,265 milhões em igual período de 2019 e reflete o impacto da pandemia sobre os resultados operacionais da empresa.

A Latam tem atravessado um período complexo na pandemia por ter uma exposição maior ao mercado internacional, cuja recuperação está mais lenta. O grupo, assim como o braço brasileiro, está em recuperação judicial nos Estados Unidos.

O Ebitda da empresa fechou negativo em US$ 264,6 milhões contra um resultado positivo de US$ 644,7 milhões em igual período de 2019. A margem Ebitda ficou negativa em 51,6% ante 24,2% positiva um ano antes.

“Esses resultados refletem o profundo impacto da covid-19 na demanda aérea. No entanto, o Grupo tomou as medidas e dispõe de recursos para enfrentar a crise. Continuaremos focados em nossa reorganização e, paralelamente, continuaremos trabalhando em projetos como a aliança com a Delta ou a transformação digital que fazem parte da visão de longo prazo do Grupo”, comentou Roberto Alvo, CEO do Grupo LATAM Airlines.

4 – Lucro do BV sobe 23,8% e atinge R$ 275 milhões no 3º trimestre

O BV, antigo Banco Votorantim, registrou lucro líquido de R$ 275 milhões no terceiro trimestre, alta de 23,8% em relação ao período imediatamente anterior. Sem levar em conta as doações feitas pelo banco durante o segundo trimestre, para auxiliar no combate à pandemia de covid-19, o lucro teria crescido a um ritmo de 10,5%.

Já em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o banco teve queda de 22,7% no lucro, como reflexo do aumento das provisões durante a crise causada pela pandemia. Mesmo com o aumento dos recursos destinados a cobrir possíveis calotes, a instituição viu a taxa de inadimplência cair para 4,2% no terceiro trimestre, de 5,2% no trimestre anterior.

5 – IPC-S desacelera a 0,59% na 1ª quadrissemana de novembro, afirma FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) teve alta de 0,59% na primeira quadrissemana de novembro, informou nesta segunda-feira (9), a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação arrefeceu na comparação com a leitura anterior, do fechamento de outubro, quando o índice subiu 0,65%.

Quatro das oito classes de despesa que compõem o IPC-S tiveram alívio nas taxas e contribuíram para a desaceleração do índice. A maior pressão para baixo partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,81% para 0,89%), com arrefecimento puxado pela passagem aérea (16,35% para 6,80%).

Também houve alívio nas taxas de Alimentação (1,69% para 1,55%), com arroz e feijão (10,05% para 7,52%), Despesas Diversas (0,03% para -0,02%), devido à deflação de cigarros (-0,66% para -0,90%), e Comunicação (0,08% para 0,06%), por conta de tarifa de telefone residencial (1,61% para 1,14%).

*Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo

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Governo volta atrás sobre dados da pandemia e dólar abaixo de R$ 5 https://investnews.com.br/flash/governo-volta-atras-sobre-dados-da-pandemia-e-dolar-abaixo-de-r-5/ Mon, 08 Jun 2020 15:19:43 +0000 https://investnews.com.br/?p=12218

O Governo Federal voltou atrás da decisão de mudar a divulgação do número de casos do novo coronavírus (Covid-19), após duras críticas no final de semana. Na revisão, o Ministério da Saúde omitiu de seu site o número total de mortes pela doença e passou a divulgar apenas os novos casos e novas mortes registrados nas últimas 24 horas e um detalhamento por estados. No exterior, a cidade de Nova York inicia sua reabertura após 100 dias do primeiro caso da pandemia por lá. Bares e restaurantes reabriram nas áreas externas de Paris, com forte adesão dos consumidores. Esta semana, o Congresso tem agenda cheia para votar medidas ligadas à Covid-19, entre elas mudanças trabalhistas e a proibição de reajustes por planos de saúde. O democrata Joe Biden continua liderando a intenção de voto, à frente do presidente Donald Trump, após os protestos contra o racismo nos EUA, segundo pesquisa da NBC. Esta semana, os investidores seguem atentos à reunião do Fomc (Fed) na quarta-feira, em busca dos próximos passos para salvar a economia dos EUA, e no Brasil saem os dados do IPCA de maio, com expectativa de nova deflação. O Banco do Brasil comprou R$ 2,6 bilhões em carteiras do Banco Votorantim.

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Pandemia faz empresas adiarem IPOs. Qual a chance de novas ofertas na Bolsa? https://investnews.com.br/financas/pandemia-faz-empresas-adiarem-ipos-qual-a-chance-de-novas-ofertas-na-bolsa/ https://investnews.com.br/financas/pandemia-faz-empresas-adiarem-ipos-qual-a-chance-de-novas-ofertas-na-bolsa/#respond Tue, 07 Apr 2020 12:14:40 +0000 https://investnews.com.br/?p=8060 Das empresas que estavam na fila de espera para abrir capital na B3 este ano, cinco já pediram para adiar o processo para o segundo semestre e uma desistiu, segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O movimento, frustrado pela prevista retração econômica na pandemia do coronavírus, acontece após fortes expectativas de que 2020 seria um ano promissor para os IPOs (ofertas públicas iniciais de ações) no Brasil.

“É muito difícil ter condições de formar preço e demanda neste momento, porque as ofertas precisam de uma combinação de investidores importantes para botar os ativos em pé”, avalia o estrategista-chefe da Eleven Financial, Adeodato Netto.

A maior parte das empresas suspendeu a oferta de ações para dezembro. Foi o caso da varejista de produtos para animais de estimação Petz, que faria seu IPO em breve. A companhia pediu registro de oferta na CVM em fevereiro. 

A Caixa Econômica Federal também pediu para interromper a análise da documentação para fazer a oferta pública de ações da Caixa Seguridade, braço de seguros e previdência do banco estatal. A operação, estimada em R$ 15 bilhões, ficou para o início de dezembro.

IPOs cancelados

Na construção civil, setor que mostrava fortes sinais de recuperação após uma longa crise, já há incorporadora que decidiu ficar em compasso de espera, como a You Inc, que havia pedido para entrar na bolsa em fevereiro. 

Cenário nebuloso pela frente

O especialista em governança corporativa da Mesa Corporate, Luiz Marcatti, acredita que o adiamento com data marcada serve para reafirmar o interesse das empresas em caminhar para o IPO quando o cenário estiver menos nebuloso. “Todas elas só poderão avaliar o melhor momento com um cenário econômico mais claro, o que, acredito, só teremos para o segundo semestre”.

O BV (antigo Banco Votorantim) desistiu de abrir seu capital. A oferta, que poderia levantar R$ 5 bilhões, havia sido protocolada na CVM no dia 11 de fevereiro. O IPO estava previsto para ocorrer já em abril deste ano.

Ciente das dificuldades pela frente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu conceder, no dia 13 de março, um prazo maior para a distribuição de ações de empresas que pediram para fazer seu IPO.

Para Netto, da Eleven, qualquer previsão de quando as aberturas de capital de fato poderão ser retomadas é precoce. “As ofertas estão sendo deslocadas no tempo e esse tempo é tão incerto quanto a falta de visibilidade pela frente”, diz, acrescentando que é preciso colocar na balança a frustração que se seguiu após expectativas muito positivas para o mercado de ações.

Um ano que prometia

Antes de a epidemia do coronavírus representar uma ameaça real para a economia, a expectativa era de um ano recorde para a bolsa brasileira, impulsionada pelo cenário prolongado de juros baixos. Entre aberturas de capital e novas emissões de empresas já listadas na B3, esperava-se que o total movimentado este ano poderia chegar a R$ 200 bilhões, segundo bancos de investimento.

O começo do ano havia se mostrado promissor para as aberturas de capital: estrearam na B3 desde janeiro as construtoras Moura Dubeux (MDNE3) e Mitre (MTRE3), a empresa de hospedagem de sites Locaweb (LWSA3) e a companhia de manutenção industrial Priner (PRNR3), que marcou o retorno dos “mini” IPOs no Brasil.

Foi um começo de ano e tanto, se comparado a todas as cinco aberturas de capital na B3 ao longo de 2019: Centauro (CNTO3), Neoenergia (NEOE3), Vivara (VIVA3), BMG (BMGB4) e C&A (CEAB3). Nos últimos anos, uma leva de empresas brasileiras esnobou a B3 e preferiu a bolsa de Nova York. Seguiram esse caminho a Stone (STNE), a PagSeguro (PAGS), a Arco Educação (ARCE), a Afya (AFYA) e a XP (XP).

Para Marcatti, da Mesa Corporate, só uma combinação favorável das condições econômicas e da precificação das ações (que mostra o interesse dos investidores por um papel) dará segurança para as empresas planejarem abrir o capital novamente. “A meu ver, é um cenário para 2021”.

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