bolsas de Nova York – InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Wed, 10 Apr 2024 14:15:13 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico bolsas de Nova York – InvestNews https://investnews.com.br 32 32 Ações em NY afundam após inflação nos EUA fechar a porta de corte do Fed em junho https://investnews.com.br/financas/acoes-em-ny-afundam-apos-inflacao-nos-eua-fechar-a-porta-de-corte-do-fed-em-junho/ Wed, 10 Apr 2024 14:15:11 +0000 https://investnews.com.br/?p=569323 As ações de Wall Street caíram depois que números de inflação mais salgados que o estimado nos Estados Unidos sinalizaram que o Federal Reserve não terá pressa em cortar a taxa de juros este ano.

As bolsas norte-americanas caíram forma generalizada, com o S&P 500 caindo mais de 1% depois que o índice de preços ao consumidor dos EUA superou as previsões pelo terceiro mês seguido. Já os rendimentos do título Tesouro de 10 anos oscilaram perto da marca de 4,5% – atingindo uma nova máximo em 2024.

No mercado futuro, as apostas preveem o equivalente a apenas dois cortes pelo Fed neste ano. A preocupação dos investidores é que as recentes pressões sobre os preços nos EUA possam não ser apenas um obstáculo no caminho. Isso pode significar que a narrativa de taxas de mais elevadas por mais tempo se consolidará novamente.

“Costuma-se dizer que o Fed sobe e desce a escada rolante ao definir as taxas”, disse Richard Flynn, da Charles Schwab. “Mas para o caminho descendente neste ciclo, parece que eles vão optar pelas escadas.”

Tanto o índice cheio quanto o núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, subiram 0,1 ponto percentual mais do que o previsto, com cada um chegando a 0,4%. Para o núcleo, isso marcou o terceiro mês consecutivo de leituras de 0,4%, a sequência mais quente desse tipo desde o início do ano passado.

Em base anual, o CPI cheio acelerou para 3,5%, enquanto o núcleo se manteve em 3,8%, com ambas as leituras acima das previsões dos economistas. Os custos de habitação e da gasolina contribuíram com mais da metade do aumento do CPI, revelando-se um elemento teimoso na batalha contra a inflação.

Os números desafiaram aqueles que ainda esperam que o Fed comece a cortar as taxas de juro em junho. Os economistas do Morgan Stanley disseram que, dependendo do índice de preços ao produtor, que sai na quinta-feira, o “Fed se inclina para um início mais tardio dos cortes” do que em junho. Paul Ashworth, da Capital Economics, foi mais direto: o CPI de hoje “mata as esperanças de redução dos juros em junho”. (Christopher Anstey e Rita Nazareth)

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Por que a narrativa do mercado de ações continua mudando https://investnews.com.br/financas/por-que-a-narrativa-do-mercado-de-acoes-continua-mudando/ Wed, 10 Apr 2024 11:12:17 +0000 https://investnews.com.br/?p=569281 Quando as Sete Magníficas são rebaixadas para Fab Four, talvez a lista das principais ações de tecnologia deva incluir um nome antigo: Exxon Mobil.

As ações da petroleira ficariam em quarto lugar entre as sete grandes este ano, com alta de 21%, atrás da Nvidia e da Meta e muito perto da Amazon. Por trás da alta da Exxon na última sexta-feira está uma mudança importante no mercado, uma nova narrativa à qual os investidores deveriam prestar muita atenção — caso ela mude novamente.

A Exxon está no centro de duas histórias: forte demanda por petróleo porque a economia global está mais aquecida que o esperado, além de problemas de oferta por causa das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Os dois fatos se desenrolaram nesta semana, com o petróleo subindo e gerando muitos empregos, um dia depois de ter subido dada a preocupação com a escalada Israel-Irã na quinta-feira passada.

As ações de petróleo são vencedoras em ambas as histórias, enquanto a maioria do mercado se encaixa em uma ou em outra.

Para saber mais, leia a íntegra da matéria do The Wall Street Journal aqui.

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Wall Street tem estabilidade antes do feriado e deve terminar 1º trimestre com ganhos https://investnews.com.br/economia/wall-st-tem-estabilidade-antes-do-feriado-da-pascoa-e-deve-terminar-1o-trimestre-com-ganhos/ Thu, 28 Mar 2024 15:52:09 +0000 https://investnews.com.br/?p=567051 Por Shashwat Chauhan e Bansari Mayur Kamdar

(Reuters) – Wall Street ronda estabilidade nesta quinta-feira em dia de negociações fracas antes do feriado da Páscoa, enquanto os investidores aguardavam dados para avaliar a trajetória da política do Federal Reserve no último dia útil de um primeiro trimestre forte.

Os três principais índices dos EUA devem registrar ganhos trimestrais robustos, uma vez que um rali alimentado pela IA e o otimismo em relação aos cortes de juros pelo Fed ajudaram a elevar Wall Street a picos recordes neste mês.

“O mercado de ações teve um desempenho extremamente bom durante o primeiro trimestre de 2024 e, enquanto os lucros continuarem fortes, o mercado pode continuar a subir”, disse Jeremy Straub, presidente-executivo e diretor de investimentos da Coastal Wealth.

“É provável que a temporada de balanços do primeiro trimestre seja o próximo impulsionador do sentimento do mercado, que, no momento, continua muito otimista.”

Dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que a economia dos EUA cresceu mais rápido do que o estimado anteriormente no quarto trimestre, enquanto um relatório separado mostrou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego estaduais caíram em 2.000 na semana encerrada em 23 de março, para 210.000 em dado ajustado sazonalmente.

No feriado, o foco estará no índice PCE, o indicador de inflação preferido do Fed, que será divulgado na Sexta-feira Santa, quando o mercado acionário dos EUA estará fechado.

O Dow Jones caía 0,04%, a 39.740,29 pontos. O S&P 500 tinha alta de 0,08%, a 5.252,54 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 0,01%, a 16.400,92 pontos.

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Wall St tem pouca alteração na abertura, mas caminha para ganhos semanais https://investnews.com.br/economia/wall-st-tem-pouca-alteracao-na-abertura-mas-caminha-para-ganhos-semanais/ Fri, 22 Mar 2024 14:08:30 +0000 https://investnews.com.br/?p=565325 (Reuters) – Os principais índices de Wall Street tinham pouca alteração na abertura desta sexta-feira, mas ainda no caminho certo para fortes ganhos semanais, já que os investidores se animaram com o fato de o Federal Reserve ter mantido sua projeção para reduções nos juros.

O Dow Jones Industrial Average caía 0,02% na abertura, para 39.774,06 pontos. O S&P 500  tinha alta de 0,02%, para 5.242,48 pontos, enquanto o Nasdaq Composite cedia 0,09%, para 16.387,83 pontos.

(Por Bansari Mayur Kamdar)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))

REUTERS LB

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Wall St tem pouca variação na abertura com atenções voltadas para o Fed https://investnews.com.br/economia/wall-st-tem-pouca-variacao-na-abertura-com-atencoes-voltadas-para-o-fed/ Wed, 20 Mar 2024 15:30:14 +0000 https://investnews.com.br/?p=564418 (Reuters) – Wall Street tinha pouca variação na abertura desta quarta-feira, com os investidores aguardando a conclusão da reunião do Federal Reserve com expectativa de que o banco central dos Estados Unidos mantenha a taxa de juros e forneça pistas sobre a trajetória de sua política monetária.

O Dow Jones caía 0,10% na abertura, para 39.072,05 pontos. O S&P 500 abriu em alta de 0,06%, a 5.181,69 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganhava 0,12%, para 16.185,76 pontos.

(Reportagem de Bansari Mayur Kamdar em Bengaluru)

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Wall St abre em queda antes de dados de inflação https://investnews.com.br/economia/wall-st-abre-em-queda-antes-de-dados-de-inflacao/ Mon, 11 Mar 2024 13:56:47 +0000 https://investnews.com.br/?p=562139 (Reuters) – Os principais índices de Wall Street abriram em baixa nesta segunda-feira, com os investidores se preparando para dados de inflação nesta semana que podem fornecer mais pistas sobre a trajetória da política monetária do Federal Reserve, após um relatório de emprego misto na semana passada.

O Dow Jones Industrial Average caía 0,14% na abertura, para 38.667,21 pontos. O S&P 500 abriu em baixa 0,23%, a 5.111,96 pontos, enquanto o Nasdaq Composite caía 0,20%, para 16.052,63 pontos.

(Reportagem de Bansari Mayur Kamdar em Bengaluru)

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Por que a Natura deu adeus à Nyse? https://investnews.com.br/financas/por-que-a-natura-deu-adeus-a-nyse/ Fri, 19 Jan 2024 12:33:44 +0000 https://investnews.com.br/?p=546788 A fim de simplificar suas operações, a Natura & Co (NTCO3) decidiu abandonar a listagem na bolsa de Nova York (Nyse). O movimento vem na sequência das vendas de marcas adquiridas nos últimos anos, como “Aesop” e “The Body Shop”. O objetivo é manter o foco em negócios mais lucrativos da holding de cuidados e beleza.

Na véspera, a companhia divulgou fato relevante apontando que seu conselho de administração aprovou a deslistagem das American Depositary Shares (ADSs), representadas por American Depositary Receipts (ADRs), cada uma representando duas ações ordinárias, sem valor nominal.

A operação é realizada quatro anos depois da emissão das ADSs na NYSE – período posterior à compra da Avon.

A holding considera agora que manter uma listagem secundária na NYSE não é mais atrativo, levando em conta que as negociações de seus papéis estão concentradas majoritariamente nas ações ordinárias listadas na bolsa brasileira (B3). Por isso, o movimento “está em linha com a estratégia de longo prazo da companhia de simplificar suas operações”, explicou a varejista em documento.

Ainda assim, a negociação dos papeis em solo americano deverá ser mantida até 9 de fevereiro, devido às regras do Form 25 perante a Securities and Exchange
Commission (SEC) que prevê um prazo de 10 dias para acontecer após a companhia dar entrada no pedido de deslistagem.

A Natura afirma ainda que não fez qualquer pedido de listagem em outra bolsa de valores e que se reserva o direito, por qualquer motivo, “de postergar esses arquivamentos ou retirá-los antes de sua eficácia e de modificar seus planos a esse respeito”.

A companhia vai continuar a divulgar suas obrigações periódicas, informações financeiras anuais e intermediárias e comunicações em sua página na internet de relações com os investidores.

Vendas de marcas adquiridas

Em agosto de 2023, a companhia concretizou a venda da marca de luxo australiana Aesop para a francesa L’Óreal por US$ 2,586 bilhões, o que incluía o acesso aos 400 pontos de venda espalhados na Austrália, Ásia, Américas, Europa e Nova Zelândia. O negócio foi feito 10 anos após a Natura adquirir a marca.

Já a The Body Shop, adquirida em 2017, está em conversas finais para acertar a compra de parte da empresa de private equity europeia Aurelius Group. A expectativa é que o acordo seja realizado por um montante menor do que quando a Natura comprou a marca antes detida pela L’Óreal.

Segundo a britânica Sky News, a venda deverá ser concretizada entre 400 milhões a 500 milhões de libras esterlinas (US$ 485 milhões a US$ 605 milhões) – abaixo dos US$ 900 milhões desembolsados sete anos antes.

Em julho de 2021, as ações NTCO3 atingiram sua máxima ao bater R$ 60, despencando para abaixo de R$ 10 em dezembro de 2022. Os maus resultados e alavancagem financeira, inclusive para essas aquisições, impulsionaram o mau desempenho, segundo analistas e agentes do mercado.

Se antecipando a isso, em 2020, a Natura chegou a fazer dois aumentos de capital no montante de R$ 8 bilhões, a fim de fortalecer seu caixa e reduzir a dívida em dólares.

Agora, ao que parece, o cenário está de certa forma mais estável, com os papeis da companhia negociados no acumulado de 2024 em leve alta de 0,06%, a R$ 16,70 no pregão de 17 de janeiro.

Uma das últimas tacadas da empresa foi feita no segundo trimestre de 2023, ao integrar as marcas Natura-Avon nos mercados latino-americanos.

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Ainda há espaço para ganhos nas bolsas americanas? https://investnews.com.br/cafeina/ainda-ha-espaco-para-ganhos-nas-bolsas-americanas/ Wed, 16 Aug 2023 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=518450

Muito se falou sobre o risco de os Estados Unidos entrarem em recessão. No entanto, apesar de o Federal Reserve (FED) continuar no ciclo de aperto monetário para controlar a inflação – o que fez aumentar ainda mais os temores – a maior economia do mundo deu provas que conseguiu crescer ainda mais, com um PIB 2,4% maior no segundo trimestre deste ano.

O resultado foi uma reação positiva nas bolsas americanas, como S&P 500 e Nasdaq que acumulam altas de 16,4% e 31,7% no ano até o pregão da véspera.

No entanto, será que ainda há espaço para que os principais índices acionários americanos retornem maiores ganhos aos investidores?

Este é o tema deste Cafeína, apresentado por Samy Dana e Dony De Nuccio.

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Indústria da música ganha 1º ETF que mede desempenho global do setor https://investnews.com.br/financas/industria-da-musica-ganha-1o-etf-que-mede-desempenho-global-do-setor/ Tue, 18 Jul 2023 21:20:21 +0000 https://investnews.com.br/?p=506064 Em meio à volta de grandes turnês, a indústria da música acaba de ganhar mais uma opção de investimento. Na primeira semana de julho, a EQM Indexes lançou na bolsa de Nova York (NYSE) um ETF (fundo de índice) exposto às principais ações de empresas ligadas ao mercado musical no mundo. Boa parte destes papéis acumula forte alta em 2023.

Sob o ticker MUSQ, o ETF segue o índice MUSQ Global Music Industry, que acompanha o desempenho de empresas de capital aberto e fundos de royalties da indústria musical global. O portfólio inclui segmentos como streaming, conteúdo e distribuição, bilheteria de shows, rádio via satélite e tecnologia musical.

Taylor Swift em Chicago na "Eras Tour" em 2 de junho de 2023. (Foto: Shanna Madison/Tribune News Service/Getty Images - via Bloomberg)
Taylor Swift em Chicago na “Eras Tour” em 2 de junho de 2023. (Foto: Shanna Madison/Tribune News Service/Getty Images – via Bloomberg)

O lançamento acontece após o mercado da música ter recuperado o fôlego perdido durante a pandemia. Segundo o Relatório Global Music State of the Industry da IFPI de 2023, a indústria global do setor registrou receitas de US$ 26,2 bilhões em 2022 – aumento de 9% em relação ao ano anterior.

Para a EQM, a retomada da economia local em várias partes dos EUA foi impulsionada, em parte, pelos recentes shows da cantora Taylor Swift, com a turnê The Eras Tour. Mas a gestora acrescenta que o fenômeno foi apenas a “ponta visível do iceberg da música”. Em países como a Suécia, shows da Beyoncé mexeram com a inflação local. “A indústria musical global está atualmente experimentando um crescimento robusto”, diz a EQM, em nota.

Enquanto EUA ainda são o maior mercado da música, países como Japão, Reino Unido, Alemanha, China, França, Coreia do Sul, Canadá, Brasil e Austrália, respectivamente, compõem o restante dos 10 principais, de acordo com o white paper do fundo.

  • Confira: Quem é Martin Lorentzon? Conheça a história do co-fundador do Spotify

De Spotify a Hybe

Primeiro índice a capturar o desempenho do mercado global de música, ele é exposto a 48 ações de empresas ligadas à música. Na carteira, há companhias como Spotify (S1PO34), cujo BDR listado na B3 acumulava valorização superior a 110% no ano até esta terça-feira (18), e Sony Music (SNEC34), que subia quase 14% no mesmo período.

Universal Music, Warner Music, Amazon, Live Nation, Hybe e SM Entertainment também compõem a carteira. Para garantir um equilíbrio do portfolio, os ativos do índice possuem um peso máximo de 7%, além de também considerar a liquidez e ser rebalanceado trimestralmente.

Desde o lançamento, em 5 de julho, o MUSQ acumulava alta de 3,71%. “Estamos facilitando o acesso dos investidores ao crescimento e inovação contínuos da indústria”, disse por nota o idealizador do ETF e CEO do MUSQ, David Schulhof.

Garimpando investimentos alternativos

A EQM desenvolve produtos negociados em bolsa (ETPs), com o objetivo de rastrear indústrias em crescimento e assuntos de investimento emergentes. Suas outras ofertas incluem ETPs com foco em cannabis, terras raras e blockchain.

Mas o MUSQ não é o primeiro fundo focado em música no mercado. Existem fundos mais “nichados”, que rastreiam gêneros e geografias específicos.

k-pop
2013 K-POP World Festival in Changwon

Por exemplo, em 2022 foi lançado em ETF de K-pop (“KPOP”), que mede o desempenho de empresas de entretenimento sul-coreanas, incluindo gigantes como HYBE, YG Entertainment e JYP.

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Wall Street continua a contratar na área de ESG mesmo com cortes https://investnews.com.br/esg/wall-street-continua-a-contratar-na-area-de-esg-mesmo-com-cortes/ Wed, 22 Feb 2023 11:50:05 +0000 https://investnews.com.br/?p=438951 A onda de demissões que varreu o setor financeiro global não afetou a demanda por especialistas em ESG, segundo um estudo do Barclays.

As contratações na área de estratégias ambientais, sociais e de governança continuaram a crescer em 2022, disseram analistas do banco britânico, que usaram o processamento de linguagem natural para vasculhar mais de 200 milhões de ofertas de emprego. 

Eles descobriram que gestoras de recursos e bancos “continuam buscando habilidades e talentos ESG, desafiando uma desaceleração mais ampla nas contratações e superando todos os outros setores.”

O resultado do estudo contrasta com o ambiente de demissões em Wall Street. Alguns dos maiores bancos do mundo recorreram a cortes profundos em segmentos mais tradicionais de seus negócios para reduzir custos. 

O Goldman Sachs embarcou em uma de suas maiores rodadas de demissões no mês passado, cortando cerca de 3.200 posições. O Morgan Stanley demitiu 1.600 funcionários em dezembro, enquanto outros, como o Bank of America, planejam cortes em menor escala.

Muitos dos cortes anunciados levarão o número de funcionários das instituições financeiras aos níveis anteriores à pandemia. O setor tenta se ajustar a uma desaceleração na atividade de fusões e aquisições e de captações nos mercados de capitais, fontes importantes de receita de comissões dos bancos de investimento.

Os analistas do Barclays disseram que o histórico de contratações ESG de uma empresa tende a se tornar um bom indicador, não apenas de seu compromisso com a sustentabilidade, mas também do desempenho de suas ações daqui para frente. 

Eles destacaram a BlackRock como uma empresa com alto nível de interesse em adicionar empregos ESG. No Goldman, eles acharam o nível de interesse moderado.

“Empresas com interesse de contratação em ESG acima da média tiveram maior probabilidade de melhoras de classificação e melhor desempenho das ações dois a três anos após a data dos anúncios de empregos”, disseram.

O estudo do Barclays também indicou que os ventos contrários enfrentados por empresas que adotam práticas ESG nos EUA, onde estados republicanos emitiram várias proibições contra essa forma de investimento, não prejudicaram o compromisso do setor financeiro com elas.

“Mesmo com as manchetes questionando se o ESG está perdendo força, parece que tanto gestores quanto bancos de investimentos continuam convencidos de sua relevância estratégica e demanda futura”, disseram os analistas do Barclays.

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