As bolsas europeias caíram para mínimas em três semanas nesta terça-feira e caminhavam para registrar seu pior pregão em quase dois meses, com a aversão a risco se agravando em meio ao ressurgimento de casos de Covid-19 e preocupações com aumentos de juros. Na Ásia, com a Bolsa de Tóquio fechada, o mercado acionário caiu majoritariamente, com apenas a bolsa de Xangai mostrando resultado positivo, encerrando o dia em alta de +0,20%, fechando em 3.589,09 pontos. Investidores observaram que as ações de companhias de carvão se saíram bem, com aumento na produção, e as de energias renováveis, em geral, recuaram. Em Hong Kong, houve perda de -1,20% no índice Hang Seng, que fechou em 24.651,58 pontos. Alibaba Group teve queda de 3% e encerrou o dia em seu mínimo recorde.
Futuros: Dow Jones (-0,09%), S&P 500 (-0,18%), Nasdaq (-0,42%); Petróleo: Brent a US$ 78,90 (-1,00%); Ouro: -0,58%, a US$ 1.795,90 a onça-troy na Comex; Treasuries: T-Note de 10 anos a 1,63230 (de 1,62790); Londres (-0,39%) a 7.227,98; Frankfurt (-1,23%) a 15.916,89; Paris (-0,87%) a 7.043,27; Madrid (-0,71%) a 8.758,40; Índice Stoxx 600 (-1,32%) a 479,00.
Cenário no Brasil
Aqui, Silva e Luna vai ao Senado para explicar a política de preços da Petrobras (9h) e Guedes pode comparecer à audiência da Câmara para falar de sua offshore (9h30). Enquanto isso, o relator da PEC dos precatórios, Fernando Bezerra, corre para fechar a versão final de seu parecer que será apresentado amanhã (4ªF), na CCJ do Senado. Se tudo der certo, a proposta será votada 5ªF na comissão e na semana que vem no plenário. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, afirmou que a PEC abre um espaço orçamentário de 106,1 bilhões de reais em 2022, dos quais apenas 1,1 bilhão de reais estão livres e isso tende a despertar interesses de todos os lados, que por sua vez, devem acelerar o trâmite da PEC.
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, e soma agora cinco baixas nos últimos seis pregões, influenciado pelo cenário externo, diante de baixa do Nasdaq e do S&P 500 SPX, e pela manutenção das incertezas fiscais no fronte doméstico. IBOV: -0,89%, a 102.122,37 pontos, com volume financeiro de R$ 26,1 bilhões. O IBOV segue em uma tendência de baixa no longo prazo ao cruzar abaixo da média móvel de 200 períodos e formar topos e fundos descendentes, além disso, um movimento de queda no curto prazo já foi consolidado, após operar abaixo da média móvel curta (21 períodos) e romper o fundo formado no dia 20 de setembro aos 107.500 pontos. Qualquer movimento positivo neste momento será considerado um repique de alta, dentro da tendência principal de baixa, portanto é necessário mais tempo e mais confirmações para reverter esta tendência.
Indicadores econômicos e eventos |
FGV: IPC-S (8h) |
Joaquim Silva e Luna no Senado (9h) |
Paulo Guedes na Câmara (9h30) |
EUA: PMI composto (11h45) |
EUA: estoques de petróleo (18h30) |
Japão: PMI composto preliminar de novembro (21h30) |