As bolsas da China fecharam em alta nesta quarta-feira, com um corte nas taxas do compulsório bancário mantendo o ânimo do investidor, enquanto papéis de empresas de produtos básicos de consumo e fabricantes de chips lideraram os ganhos. Mas, entre as quedas do dia, o setor de incorporadoras imobiliárias recuou 0,6%, depois que o China Evergrande Group perdeu o prazo de pagamento da dívida, colocando a empresa a caminho de se tornar o maior inadimplente da China. As bolsas europeias operam próximas da estabilidade nesta quarta-feira, após registrarem seu mais forte ganho em dois dias em mais de um ano, com setores defensivos na liderança, enquanto investidores avaliavam a eficácia das vacinas existentes contra a variante Ômicron do coronavírus.
Futuros: Dow Jones (+0,13%), S&P 500 (+0,20%), Nasdaq (+0,27%); Petróleo: Brent a US$ 75,65 (+0,21%); WTI a US$ 72,22 (+0,17%); Ouro: +0,34%, a US$ 1.788,70 a onça-troy na Comex; Treasuries: T-Note de 10 anos a 1,45720 (de 1,47420); Londres (+0,31%) a 7.362 pontos; Frankfurt (-0,31%) a 15.765 pontos; Paris (-0,14%) a 7.056 pontos; Madrid (-0,55%) a 8.512 pontos; Índice Stoxx 600 (+0,08%) a 480,60 pontos.
Cenário no Brasil
Aqui tem notícia boa para começar o dia, com o acordo entre Câmara e Senado para a PEC dos precatórios. Deve manter animada a bolsa, que já ensaia recuperar os 108 mil, enquanto o dólar se afasta dos R$ 5,70 e os juros futuros aguardam estáveis o Copom. A expectativa unânime de uma alta de 1,50 ponto porcentual da Selic, para 9,25%, é reforçada pelos dados fracos da economia. Hoje, o desempenho pífio das vendas no comércio deve dar mais um motivo para o BC agir com calma.
Ibovespa
O Ibovespa subiu novamente na terça-feira, embora em movimento mais tímido do que o das bolsas norte-americanas, engatando a maior sequência de altas desde o começo de junho. O Ibovespa avançou 0,65%, a 107.557,67 pontos, com volume financeiro de R$29,4 bilhões. O IBOV segue em uma tendência de baixa no longo prazo ao cruzar abaixo da média móvel de 200 períodos e formar topos e fundos descendentes, além disso, um movimento de queda no curto prazo já foi consolidado, após operar abaixo da média móvel curta (21 períodos) e romper o fundo formado no dia 20 de setembro aos 107.500 pontos. Qualquer movimento positivo neste momento será considerado um repique de alta, dentro da tendência principal de baixa, portanto é necessário mais tempo e mais confirmações para reverter esta tendência.
Indicadores econômicos e eventos |
FGV: IPC-S (8h) |
IBGE: Vendas no varejo (9h) |
Canadá: decisão monetária (12h) |
EUA: relatório Jolts (12h) |
EUA: estoques de petróleo (12h30) |
BC: Copom anuncia Selic (após as 18h30) |