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Finanças

Gestora Pátria pode valer até US$ 1,6 bi com IPO, diz BTG

Dinheiro da abertura de capital será destinado para expandir operações por meio da compra de gestoras, carteiras e canais de distribuição

IPO

 A gestora de ativos Pátria Investimentos, na qual a Blackstone Group tem uma participação de 40%, deve ser avaliada entre US$ 1 bilhão e US$ 1,6 bilhão em uma oferta pública inicial de ações (IPO) na Nasdaq, estimam analistas do Banco BTG Pactual.

O Pátria, que administra US$ 13 bilhões em fundos de private equity, imóveis, crédito e infraestrutura, entre outros, entrou com um pedido de IPO na Securities and Exchange Commission (SEC) em 30 de dezembro.

O documento não divulga o tamanho da pretendida oferta, data para o início das negociações dos papeis ou potenciais vendedores, mas o Pátria disse que planeja levantar dinheiro para investir em seus próprios fundos e expandir operações por meio da compra de gestoras, carteiras e canais de distribuição.

O BTG disse que a avaliação de até US$ 1,6 bilhão não inclui os recursos levantados na oferta e é baseada nos pares do Pátria, como Blackstone e Carlyle Group.

O Pátria registrou receitas de US$ 83,3 milhões e lucro líquido de US$ 45,5 milhões nos primeiros nove meses de 2020.

“Vemos muito espaço para o crescimento dos investimentos no Brasil e, com mais dinheiro indo para assets independentes (ex-bancos) como o Pátria, há fortes ventos favoráveis ​​para o crescimento de investimentos alternativos”, disse BTG.

JP Morgan, Bank of America e Credit Suisse vão coordenar a oferta.

O movimento do Pátria ocorre em um momento em que os gestores de ativos brasileiros estão atraindo bilhões de investidores que buscam retornos mais elevados em um ambiente de juros da economia na mínima recorde de 2%.

Na segunda-feira, a Vinci Partners, outra gestora de ativos brasileira, também entrou com pedido de IPO na Nasdaq.

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