Entre os fatores para essa expansão, estão o interesse de investidores estrangeiros em investirem em energia limpa, entrada em operação de novas usinas e o potencial de crescimento das duas matrizes, dada à boa incidência de sol e ventos em grande parte do território nacional on e off shore (em alto-mar). A potência dos parques eólicos deve crescer mais 4,58 GW. Nas usinas solares, o acréscimo será de 6,38 GW.
Fatores como preços mais acessíveis deste tipo de energia e a atenção das empresas voltadas às práticas ESG (ambientais, sociais e governamentais) também impulsionam o mercado de energias renováveis.
Estudos recentes mostram que a energia solar instalada no país já supera matrizes mais poluentes, como as usinas termelétricas movidas por biomassa ou gás natural.
Segundo estudo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a potência operacional da energia solar fotovoltaica ultrapassou a das termelétricas de gás natural e de biomassa, tornando-se a terceira maior fonte na matriz elétrica nacional, atrás apenas da hídrica e eólica. O estudo considerou a análise das matrizes separadamente.
Para o diretor da Absolar, Carlos Dornellas, o avanço da matriz solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos”, diz Dornellas.