Latte de porco, alguém?

Para os americanos, que ainda se empolgam com a temporada de especiarias, a bebida que a Starbucks testou na China recentemente parece exagerada. Mas tempos desesperados exigem medidas desesperadas, e a empresa precisa de toda vantagem possível em um mercado no qual, pode-se dizer, introduziu a cultura do café há um quarto de século.

O motivo: não dá mais para garantir que seus principais clientes nos Estados Unidos continuarão comprando, então é preciso dominar a China. Infelizmente, isso requer um tremendo esforço.

A Starbucks é uma gigante, indo de 165 lojas quando abriu o capital em 1992 para uma empresa avaliada em quase US$ 150 bilhões em seu auge. Mas tropeçou duas vezes em sua história, e em ambas as ocasiões o principal responsável por esse crescimento fenomenal, Howard Schultz, voltou a assumir como executivo-chefe. Ele não retornará para uma nova tentativa.