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O objetivo, afirma a companhia, é maximizar a geração de valor ao acionista por meio de uma gestão mais eficiente da estrutura de capital. As ações adquiridas poderão ser mantidas em tesouraria para posterior cancelamento, alienação ou utilização em programas de remuneração baseada em ações, dentro dos limites da legislação.

A empresa destaca que o programa pode gerar dois efeitos econômicos principais:

Aumento potencial no retorno via dividendos e juros sobre capital próprio, já que ações em tesouraria não recebem proventos e elevação da participação proporcional dos acionistas na hipótese de cancelamento dos papéis recomprados.

Atualmente, a Boa Safra tem 55.822.585 ações ordinárias em circulação (41,252% do total emitido) e mantém 801.800 ações em tesouraria, equivalentes a 0,593% do capital. O novo programa permitirá a aquisição de até 2.760.571 ações, o que corresponde a 2,04% das ações totais emitidas e 4,95% das ações em circulação – respeitando o limite da Resolução CVM 77.

As compras serão realizadas exclusivamente na B3, a preços de mercado, com a XP Investimentos atuando como instituição intermediária. A diretoria da companhia determinará, ao longo do período, o momento e a quantidade de ações adquiridas.

A recompra será financiada pelas reservas de lucros, exceto aquelas vedadas pela regulamentação. Conforme os dados do terceiro trimestre de 2025, a Boa Safra dispõe de R$ 76,444 milhões em recursos elegíveis para a operação. A empresa reforça que a execução total do programa dependerá da disponibilidade financeira no momento de cada aquisição. O prazo de vigência vai de 14 de novembro de 2025 a 14 de novembro de 2026, duração máxima de 12 meses.

A ata da reunião do conselho, que contém todas as informações exigidas pelo Anexo G da Resolução CVM 80, já está disponível nos sites da companhia, da CVM e da B3.