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Análise

Morning Call: bolsas estendem ganhos na véspera do CPI dos EUA

Investidores se mantêm positivos após falas de Jerome Powell não trazer novidades à medida que esperam dados da inflação dos EUA e seu núcleo serem divulgados amanhã.

Os mercados globais encerraram a terça-feira (10) com ganhos sem novos dados econômicos contrários dos EUA e com a percepção de que a economia chinesa continua a dar sinais de retomada com a flexibilização das medidas de covid zero no país.

  • Ásia: Os mercados asiáticos fecharam o pregão desta quarta-feira (11) sem uma direção única à medida que os dados de inflação da China, como o IPC e IPP, serão divulgados hoje e do CPI dos EUA amanhã (12). O Nikkei encerrou o dia com alta de 1,03%, o Hang Seng teve avanço de 0,49% e o Kospi registrou ganhos de 0,35% enquanto entre as perdas, o Taiex teve queda de 0,35% e Shanghai registrou perdas de 0,24%.
  • Europa: As bolsas europeias sobem no começo do dia repercutindo a melhora dos ânimos dos investidores globais de ontem (10) após as falas de Jerome Powell não indicarem novas pistas quanto à política monetária do Fed. O índice DAX subia 1,09% no começo da manhã, liderando os ganhos, seguido das altas de 1,05% do Euro Stoxx, 0,90% do CAC, 0,63% do FTSE e 0,24% do IBEX.

Pré-mercados dos EUA e commodities sobem na véspera do CPI

Depois do alívio nas bolsas norte-americanas de ontem (10), os contratos futuros dos índices estendem os ganhos com as altas de 0,18% do Nasdaq, 0,20% do S&P 500 e 0,15% do Dow Jones.

Com a perspectiva da possibilidade de aumento de demanda chinesa pela flexibilização das medidas contra a covid, as commodities sobem como o Ouro (+0,63%), o Milho (+0,46%) e o Petróleo Brent (+0,61%) aos US$ 80,56.

Ibovespa aos 110 mil pontos

O Ibovespa encerrou a terça-feira (10) com alta de 1,55% aos 110.817 pontos e o dólar voltou a cair aos R$ 5,202 com queda de 1,05% no dia mesmo com a divulgação do IPCA de dezembro com alta de 0,62% e encerrando a medição anual de 2022 em 5,79%.

A inflação encerrou mais um ano acima da meta do Banco Central que em 2022 era de 3,50% com uma tolerância de até 5%, obrigando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto a divulgar a carta aberta ao presidente do Conselho Monetário Nacional, cargo exercido pelo atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad explicando as razões que levaram a inflação a fechar acima da meta do BC.

Entre os fatores de atribuição que impactaram a inflação acima da meta estão o preço do barril de Petróleo, a retomada da economia, efeito na inércia da inflação de 2021 e choques em preços de alimentação. O presidente do BC também destacou que a inflação de 2023, de acordo com as projeções atuais, deve encerrar o ano próxima de 5%, também acima da meta para o ano.

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