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Análise

Morning Call: bolsas operam em baixa antes de nova rodada de resultados nos EUA

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.

Destaques:

  • No início desta manhã, as bolsas globais operam em queda antes de nova rodada de resultados corporativos nos EUA; na madrugada, a China divulgou dados mistos de recuperação da atividade econômica;
  • China: PIB do 2TRI subiu (+3,2%) acima do esperado e a produção industrial de junho veio dentro das estimativas na comparação anual (+4,8%). As vendas no varejo caíram (-1,8%) na base anual e recuaram em junho pelo sexto mês seguido;
  • Há instantes, o índice futuro do S&P 500 recuava em torno de (-0,73%) e o índice europeu Stoxx 600 (-0,71%).

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Brasil:

  • Ontem, o movimento político deu gás na bolsa brasileira, com a sanção do novo marco do saneamento pelo presidente Jair Bolsonaro;
  • O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse esperar até R$ 700 bilhões em investimentos em saneamento nos próximos anos;
  • Cotação: o Ibovespa fechou em alta de (+1,34%), a 101.790,54 pontos, com giro financeiro de R$ 21,7 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV: 

  • No gráfico diário do índice Bovespa, ao fechar acima dos 100 mil pontos, pelo segundo dia consecutivo, o IBOV deu um passo importante na sua consolidação de alta acima deste nível;
  • Apesar de travar em determinados períodos, antes de romper os 100 mil, o índice demonstrou força ao não fazer correções acentuadas abaixo das médias móveis e segue em tendência de alta rumo ao próximo objetivo em torno de 109.000 pontos;
  • Resistência: 100.000 (nível que a força vendedora pode se intensificar)
  • Suporte: 93.300 (nível que a força compradora pode se intensificar)

EUA: 

  • As bolsas americanas fecharam com mais um pregão de alta, motivadas pela esperança dos investidores com notícia de avanços de vacinas contra a covid-19 (o laboratório Moderna acumula alta de 250% desde março);
  • Além disso, o banco Goldman Sachs divulgou balanço com lucro (US$ 2,42 bilhões), melhor do que o esperado;
  • Por fim, a produção industrial de junho nos Estados Unidos aumentou (+5,4%), ante o consenso de (+4,1%);
  • Cotação: o índice Dow Jones fechou em alta de (+0,85%), S&P 500 (+0,91%) (3.226,56) e o Nasdaq (+0,59%).  

Europa: 

  • O avanço no desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus e a produção industrial americana alavancaram as bolsas europeias, ontem;
  • Cotação: a bolsa de Frankfurt subiu (+1,75%), Londres (+1,81%), Paris (+2,03%) e Madri (+1,81%).

Ásia:  

  • Na Ásia, depois de divulgado os dados econômicos na China, Xangai teve a maior queda desde o início de fevereiro (-4,5%);
  • Cotação: Hong Kong recuou (-2%), no Japão, o Nikkei caiu (-0,76%) e o Kospi de Seul (-0,82%).

Dólar:

  • Busca por proteção do dólar voltou a prevalecer no mercado brasileiro;
  • O ambiente interno não ajuda a estabilizar o câmbio, problemas que vão desde a imagem do país no exterior na condução da pandemia, queimadas na Amazônia, até a complicada situação fiscal e reformas que não avançam;
  • Cotação: o dólar comercial fechou em alta de (+0,70%), cotado a R$ 5,39.

Commodities:

  • Petróleo: tipo brent cai (+0,87%), cotado a US$ 43,41 o barril;
  • Ouro: recua (-0,35%), cotado a US$ 1.807,75 a onça-troy.

Indicadores:
Brasil:

  • IPC-S Q2 (FGV)

EUA:

  • Pedidos de seguro-desemprego semanal (departamento do trabalho)
  • Vendas no varejo (junho)
  • Balanços de Bank of America, Johnson & Johnson, Morgan Stanley e Netflix

Europa:

  • Zona do Euro: Balança comercial / Juros (Banco Central Europeu)
  • Reino Unido: Desemprego / Índice de confiança do consumidor

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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