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Análise

Morning Call: China pressiona as bolsas globais; balanços corporativos no radar

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Cenário global: no mercado externo, as bolsas de valores de países emergentes operam sob pressão devido às quedas na China, com as preocupações em relação às medidas regulatórias nos setores tecnologia e de educação. Os investidores ainda adotam mais cautela na expectativa pela reunião de política monetária do banco central americano (Fed) na quarta-feira, sempre buscando qualquer sinal sobre a situação da economia norte-americana, bem como sobre o início do processo de redução do estímulo e altas dos juros.

As bolsas europeias operam de forma negativa, ainda impactadas pela instabilidade trazida após iniciativas regulatórias da China, que pressionaram para baixo as bolsas de Xangai e Hong Kong. O coronavirus e sua variante Delta são outro fator de pressão negativa. Em Wall Street, o entusiasmo com os balanços garantia a renovação dos recordes ontem e hoje teremos Google, Apple e Microsoft, após o fechamento. Os principais índices acionários em NY operam em leve queda, reagindo às fortes baixas na Ásia. Também há forte expectativa com o resultado da reunião do FOMC amanhã, quando se espera que o Federal Reserve torne mais claro o tapering. Tesla sobe 1,80% no pré-mercado, após ter divulgado ontem lucro líquido de US$ 1.142 bilhões no segundo trimestre; GE avança 3,87% e 3M + 1,00%, depois de balanços acima das expectativas divulgados hoje. 

S&P 500 caía 0,25%, a 4.403 pontos; O índice pan-europeu STOXX 600 tinha queda de 0,38%, a 459,4 pontos; Em LONDRES, o índice Financial Times recuava 0,45%, a 6.994 pontos; Em FRANKFURT, o índice DAX caía 0,47%, a 15.545 pontos; Em PARIS, o índice CAC-40 perdia 0,27%, a 6.561 pontos; Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava baixa de 0,89%, a 8.697 pontos; Em LISBOA, o índice desvalorizava-se 1,32%, a 5.033 pontos. O petróleo tipo Brent em Londres avançava 0,24%, a 74,68 dólares por barril; Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,49%, a 27.970 pontos; Em HONG KONG, o índice HANG SENG HSI caiu 4,22%, a 25.086 pontos; Em XANGAI, o índice perdeu 2,49%, a 3.381 pontos.

Brasil: o cenário político nacional e resultados corporativos chamam a atenção nesta terça-feira, em dia ainda de preocupações na China e expectativa pela reunião de política monetária do Federal Reserve. Bolsonaro reúne-se esta manhã com o senador Ciro Nogueira (PP), já convidado para a Casa Civil, e, na sequência, deverá anunciar as mudanças em seu Ministério. Entre os resultados corporativos, o fim do dia terá Assaí, Carrefour, CSN, Telefônica e Unidas.

O dólar fechou em queda na segunda-feira, com as vendas da moeda no exterior se estendendo às operações locais num dia de retomada de apetite por risco e na antevéspera da decisão de política monetária nos EUA.

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, apoiado principalmente no desempenho de ações de mineração e siderurgia, com Vale VALE3 subindo mais de 2% na esteira do avanço dos preços do minério de ferro na China. O IBOV subiu 0,76%, a 126.003,86 pontos, com volume financeiro de R$ 22,6 bi. O investidor estrangeiro retirou R$ 622,93 milhões da B3 na sexta-feira, 23 de julho. No acumulado de julho, estrangeiro tirou R$ 5,65 bilhões da B3; no ano, saldo é positivo em R $ 42,35 bilhões.

Indicadores
Brasil: Balanços de Assaí, Carrefour, CSN e Telefônica, após o fechamento do mercado
Fipe: IPC da 3ª quadrissemana de julho (5h)
FGV: INCC- M de julho (8h)
FGV: Confiança da Construção de julho (8h)
BC / Setor externo: Conta corrente de julho
EUA / Deptº do Comércio: encomendas de bens duráveis ​​em junho (9h30)
EUA: FMI divulga revisão de relatório de perspectiva global (10h)
EUA / Conference Board: índice de confiança do consumidor de julho (11h)
EUA / API: Estoques de petróleo da semana até 23/07 (17h30)
EUA: Balanços de GE e 3M, antes da abertura; e de Alphabet, Apple, Microsoft e Visa, após o fechamento do mercado

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