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Análise

Morning Call: estamos próximos de uma correção da bolsa brasileira?

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.

Destaques:

  • Nesta manhã, os índices futuros de Nova York operam em leve alta na espera pela divulgação dos balanços corporativos de hoje, com destaque para: Twitter, Intel, American Airlines, Unilever e AT&T;  
  • Por ora, o conflito EUA-China, sem novidades, perde o foco dos investidores que lançam suas atenções a possível extensão do benefício contra o desemprego até dezembro e um novo pacote de estímulos nos EUA;
  • Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de (+0,46%) e o índice europeu Stoxx 600 (+0,50%), com a melhora da confiança do consumidor na Alemanha.
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Brasil:

  • O pregão de ontem foi marcado por volatilidade, com o índice Bovespa operando entre perdas e ganhos durante todo o dia e a temporada de balanços corporativos referente ao segundo trimestre, pode dar um tom a mais de cautela;
  • Conforme destacamos no início do semestre, este é um nível que pode ter ajustes dos excessos desta forte recuperação da bolsa brasileira e daqui para frente será necessário fatos positivos e concretos para o IBOV manter o ritmo;
  • Cotação: o Ibovespa fechou em leve baixa de (-0,02%), aos 104.290 pontos, com giro financeiro de R$ 22,9 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV: 

  • No gráfico diário do índice Bovespa, o pregão de ontem formou pelo segundo dia consecutivo um candle que na análise técnica é chamado de Doji e conforme comentamos ontem:
  • As formações do Doji e essa movimentação do mercado podem representar equilíbrios ou indecisões entre as forças atuantes e a depender do contexto antecede correções. Por exemplo: em uma tendência de alta, após longos candles de alta, se aparecer um candle Doji, pode sinalizar uma reversão de tendência, momento em que as forças atuantes (compradores e vendedores) se equilibram, gerando indecisões a respeito do preço e da continuidade daquela tendência atual;
  • Porém, até o momento, é apenas um alerta e será necessário mais confirmações através dos próximos movimentos. O viés ainda é positivo e a tendência principal de alta segue firme;
  • Suporte: 100.200 (miníma de 16 de julho)
  • Resistência: 109.000 (máxima do dia 03 de março)

EUA: 

  • Os índices acionários em Nova York ganharam fôlego nos minutos finais do pregão de ontem, a cautela durante o dia foi reflexo de nova tensão geopolítica entre EUA e China;
  • Além disso, os investidores aguardam novos estímulos para continuidade do combate ao coronavírus; Os ganhos mais acentuados foram dos setores considerados defensivos do S&P500, como: serviços de utilidade pública (+1,53%) e o imobiliário (+1,25%);
  • Cotação: o Dow Jones subiu (+0,62%), S&P 500 (+0,57%), aos 3.276,02 pontos e a Nasdaq valorizou (+0,24%).

Europa: Frankfurt sobe (+0,53%), Londres (+0,54%), Paris (+0,54%), Madri (+0,34%), Lisboa (+0,25%); Milão, exceção, cai (-0,09%).  


Ásia: mais cedo, parte da Ásia precificou o efeito do fechamento do consulado chinês no Texas; Xangai (-0,24%), Hong Kong (-0,82%) e Tóquio mantém a bolsa fechada até amanhã por conta de feriado local.


Dólar:

  • O ambiente global mais favorável ao enfraquecimento do dólar e sinais de alívio na cena política aqui no Brasil, contribuíram para o segundo dia consecutivo de queda da moeda americana;
  • Cotação: o real se destacou antes as outras divisas globais, surpreendendo o mercado. O dólar comercial fechou em forte baixa de (-1,80%), aos R$ 5,12.  

Commodities:

  • Petróleo: tipo Brent sobe (+0,11), cotado a US 44,34 o barril;
  • Ouro: sobe (0,80%), cotado a US 1.880,10 a onça-troy.
Indicadores
Brasil:
1) IPC-S Q3 (FGV)
EUA:
1) Pedidos de seguro-desemprego semanal (Departamento de Trabalho)
2) Resultados corporativos: Twitter, American Airlines, Unilever, Hyundai, AT&T (antes da abertura)
3) Resultados corporativos: Intel (após o fechamento)
Europa:
1) Zona do Euro: Índice de confiança do consumidor (julho)
2) Reino Unido: Índice de confiança do consumidor (julho)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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