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Análise

Resumo dos Analistas: Ibovespa rumo aos 109 mil pontos; Dow Jones na máxima

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje, os destaques de ontem e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques (José Falcão Castro):

  • O começo da semana foi animador com mais uma nova vacina apresentando resultados super eficazes, que refletiu positivamente nas bolsas globais. Em NY, o índice Dow Jones fechou na sua máxima histórica; nos EUA, os destaques de hoje são os indicadores de vendas no varejo, produção industrial e evento com participação do presidente do Fed, Jerome Powell e outros dirigentes do Banco Central americano;
  • Aqui no Brasil, a agenda de indicadores está esvaziada para hoje, o Ministério da Economia divulgará suas projeções macroeconômicas, porém os investidores estão à espera de um calendário para a votação das reformas no Congresso, que possa sinalizar para o equilíbrio das contas pública;
  • Na espera dos indicadores econômicos a serem divulgados hoje, o índice futuro Dow Jones cai 0,27%, indicando realização depois de bater seus recordes de pontos com  vacina da Moderna. Mas, o Nasdaq futuro avança 0,23% com disparada da Tesla (+12,70%), após anúncio de ontem à noite, de que a empresa vai entrar no índice S&P 500;
  • Na Europa, também em realização após alcançar os níveis mais altos em oito meses; Frankfurt recua 0,11%, Londres (-0,59%), Paris (-0,11%);
  • As bolsas asiáticas fecharam mistas, após os avanços de ontem com oficialização do maior bloco econômico do mundo; Xangai (-0,21%), Tóquio (+0,42%), Hong Kong (+0,13%) e Seul (-0,15%).
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Análise Gráfica – IBOV (José Falcão Castro):

  • Ontem, em um pregão de alta consistente, o índice Bovespa conseguiu superar a resistência aos 105.700 pontos e fechar acima (106.429). Com esse movimento, o viés volta a ficar cada vez mais positivo;
  • No curto prazo, o IBOV continua em tendência de alta e começa a consolidar também alta no longo prazo, ao se afastar das médias móveis de 21 e 200 períodos;
  • Suporte: 102.000 (mínima do dia 2 de novembro)
  • Resistência: 105.700 (máxima do dia 29 de julho)

Cenário global e bolsa brasileira ontem (Murilo Breder):

  • A semana começou com os mercados em alta. Por aqui, nem o vencimento das opções de ações afetou o forte pregão da B3 e o Ibovespa fechou em alta de +1,63%, em 106.430 pontos, próximo da máxima do dia;
  • A principal notícia de hoje é mais uma vacina chegando no mercado. Depois da Pfizer, nesta segunda-feira (16) foi a vez da farmacêutica americana Moderna Inc. anunciar uma vacina experimental contra a Covid-19 com 94,5% de eficácia;
  • A expectativa é que o governo americano terá cerca de 60 milhões de doses das duas vacinas disponíveis ainda neste ano, e mais de um bilhão de doses disponíveis ao longo de 2021, o que é mais do que suficiente para os 330 milhões de habitantes dos Estados Unidos. A perspectiva de uma oferta ampla de vacinas permite prever uma normalização da economia, o que vem animando os mercados;
  • Além disso, a edição desta segunda-feira (16) do Boletim Focus mostrou uma leve melhora nas perspectivas para o Produto Interno Bruto (PIB). Agora a estimativa é de uma retração de 4,66%, levemente melhor que os 4,81% de encolhimento previstos na semana passada.

Cenário corporativo

  • Com o cenário de volta à normalidade se desenhando, os grandes destaques foram as aéreas Azul (AZUL4, +10,9%) e Gol (GOLL4, +8,5%). Embraer (EMBR3, +8,1%) também teve um dia muito positivo;
  • Apesar de não estarem entre as maiores altas, os grandes bancos voltaram a performar muito bem, com destaque para o Santander (SANB11, +7,3%), que tem se tornado o queridinho do mercado dentre os grandes bancos nas últimas semanas;
  • Os bancos subiram bem mesmo em meio ao início do PIX no Brasil. A novidade certamente impacta na receita das grandes instituições financeiras, mas, por outro lado, também permite uma redução de custos. A chegada do PIX também nivelará os “bancões” e seus concorrentes digitais, já que agora a diferença de tarifas entre eles será ainda menor. Dessa forma, apesar do impacto nas receitas, o PIX não simboliza o fim dos grandes bancos e o mercado sabe disso.
Indicadores
Brasil:
IPC-S Capitais Q2 (FGV)
Projeções macroeconômicas (Ministério da Economia)
EUA:
Estoques de petróleo (API)
Índice de atividade manufatureira (Fed)
Produção industrial 
Vendas no varejo
Europa:
Áustria: reunião da Opep+

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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