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As 8 ações que podem se beneficiar da Selic a 2,75%

Após a alta de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, investidores se questionam sobre o impacto dessa decisão na B3.

Após o Copom surpreender o mercado com uma alta na Selic em 0,75 ponto percentual após quase seis anos sem elevação dos juros, investidores se questionam sobre o impacto dessa decisão na bolsa brasileira.

Isso porque com os juros mais altos, a rentabilidade da renda fixa fica mais atrativa. A taxa Selic é usada como referencial de rentabilidade nos investimentos. Quem possui títulos de renda fixa – como  CDBs, LCIs, LCAs e Tesouro Selic –, deve ter maiores ganhos com a alta dos juros.

Em geral, aplicações em renda variável – caso de ações e fundos imobiliários – teriam efeito contrário e perderiam atratividade em tempos de alta de juros. Mas acontece que a Selic, mesmo a 2,75%, permanece em patamares muito baixos para o histórico brasileiro.

O primeiro objetivo do Banco Central ao aumentar os juros é tentar conter o avanço da inflação. Em geral, quando sobem os juros, é reduzido o estímulo à economia. Isso acontece porque financiamentos ficam mais caros e investimentos financeiros passam a render mais, por exemplo. Ou seja: passa a ser mais vantajoso guardar dinheiro do que fazer ele rodar. E com menos demanda, os preços dos produtos tendem a cair, reduzindo a inflação.

Durante a pandemia, uma porção de estímulos monetários foi concedida ao redor do mundo. Esse dinheiro despejado incentiva a população a gastar mais, gerando pressão natural na inflação pelo lado da demanda. Aqui no Brasil, isso se deu em partes com o auxílio emergencial, que estimulou o consumo internamente.

Mas agora, a expectativa do mercado em geral é que o Banco Central continue neste ciclo de alta de juros em um ritmo mais acelerado do que o previsto inicialmente. A expectativa é que, ao longo do ano, ocorram mais cinco altas, o que deve encerrar 2021 com uma Selic a 5%.

Mas e o que isso implica para as ações brasileiras? Bem, a resposta varia muito de cada setor, mas de maneira geral, quanto mais baixo forem os juros mais a companhias são beneficiadas pela migração de investidores para a bolsa, a fim de buscar maiores rentabilidades.

Porém, a alta da Selic beneficia algumas empresas listadas na B3, e prejudica outras. Entre elas, o setor mais beneficiado é o de bancos e seguradoras. E isso é justificado pela diferença entre o custo de captação e os juros cobrados dos clientes, diretamente atrelado ao spread bancário.

Com a alta na taxa básica de juros, os bancos tendem a aplicar uma taxa maior em empréstimos. Sendo assim, a diferença entre os que os bancos pagam e recebem fica maior. Já no caso das seguradoras, além da receita operacional proveniente da venda de seguros, elas também têm como fonte de receita as aplicações feitas no mercado financeiro.

E com parte das aplicações em renda fixa atreladas à Selic, os retornos sobre o capital investido das seguradoras acabam por ser maiores.  E de olho nessa movimentação, os analistas destacam as companhias cujas ações se beneficiam.

No Cafeína desta terça-feira, Samy e Dony revelam quais são a ações que surfam com a alta da Selic.

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