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JPMorgan diz que tokens de bancos podem superar stablecoins

Uma nova forma de dinheiro digital pode se tornar mais amplamente utilizada do que stablecoins, segundo estudo do JPMorgan.

Uma nova forma de dinheiro digital — tokens de depósitos emitidos por bancos em blockchain — pode se tornar mais amplamente utilizada do que stablecoins, segundo estudo do JPMorgan.

Os bancos podem desempenhar um papel fundamental no dinheiro digital ao emitirem estes tokens, de acordo com o estudo publicado junto com a consultoria Oliver Wyman. Os tokens representam depósitos mantidos em um banco, mas são registrados em um blockchain e podem ser usados para pagamentos internacionais ou em plataformas de finanças descentralizadas, ou DeFi.

“Vemos isso como uma possível evolução da linha de produtos”, disse em entrevista Naveen Mallela, chefe global de sistemas de moedas da Onyx, a unidade de blockchain do JPMorgan. “Os tokens de depósito são uma maneira de bancos bem regulamentados e bem supervisionados fornecerem uma forma segura de dinheiro para inovações no mundo DeFi.”

O JPMorgan explora o uso de blockchain há anos. Em 2019 lançou o JPM Coin para movimentar dinheiro dentro do banco em um blockchain privado. Em 2021, fez parceria com a Temasek Holdings e o DBS Group, de Singapura, para desenvolver a plataforma Partior, que viabilizou pagamentos entre instituições financeiras.

Homem passa pela sede internacional do JP Morgan Chase na Park Avenue, em Nova York, 13 de julho de 2012. REUTERS/Andrew Burton

Mallela disse que o banco está explorando uma próxima etapa envolvendo tokens de depósito, que ainda estão em estágio conceitual. Questionado sobre qual blockchain público poderia ser usado, ele disse que o JPMorgan “quer ficar o mais próximo possível do Ethereum”, mas se lançarmos o token, “estaremos abertos a diferentes blockchains”.

Os tokens de depósito não carregam as mesmas restrições que stablecoins, como Tether e USD Coins, que precisam ser lastreadas por ativos líquidos de alta qualidade, segundo o estudo.

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