O rompimento da barragem de rejeitos, que ocorreu em 25 de janeiro de 2019, deixou cerca de 270 mortos, devastando florestas, rios e comunidades locais.
A TÜV Süd, cuja subsidiária brasileira foi responsável por certificar a barragem, nega qualquer responsabilidade legal pelo rompimento.
O Tribunal Regional de Munique decidirá se a lei brasileira pode ser aplicada durante o processo, disseram os autores do processo, acrescentando que isso facilitaria a responsabilização da empresa alemã.
Os advogados da TÜV Süd atribuíram a responsabilidade à Vale, que operava a barragem.
“A responsabilidade da operadora da barragem foi legalmente definida no Brasil, e as partes afetadas estão sendo amplamente indenizadas… As queixas apresentadas pelos autores contra a TÜV Süd, portanto, não existem”, afirmou a empresa em comunicado por email.
(Reportagem de Joern Poltz)