A gestão pública brasileira da pandemia recebeu a pior avaliação em comparação com 98 outros países, segundo os critérios do Lowy Institute de Sydney, Austrália. Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28), Nova Zelândia, Vietnã e Taiwan, em ordem, aparecem como melhores gestões da crise.
Rank | País | Média |
98 | Brasil | 4,3 |
97 | México | 6,5 |
96 | Colômbia | 7,7 |
95 | Irã | 15,9 |
94 | EUA | 17,3 |
93 | Bolívia | 18,9 |
92 | Panamá | 19,7 |
91 | Omã | 20,3 |
90 | Ucrânia | 20,7 |
89 | Chile | 22 |
Para estabelecer o ranking, os pesquisadores observaram e mediram, entre 36 semanas, seis critérios:
- Casos confirmados
- Mortes confirmadas
- Casos confirmados por milhão de pessoas
- Mortes confirmadas por milhão de pessoas
- Casos confirmados em proporção aos testes
- Testes por milhão de pessoas
Estes números então foram tratados para gerar uma pontuação de 0 (pior performance) até 100 (melhor performance).
A partir da pontuação foi possível cruzar os dados, agrupando o desempenho por região, ou nível de desenvolvimento. Mas o que mais chama atenção é a comparação entre regimes políticos. Os pesquisadores utilizaram o Democracy Index, produzido por uma empresa de pesquisa braço do grupo The Economist, para estabelecer as divisões entre democracia, autoritarismo e regimes híbridos.
A China, epicentro da crise que teve início no final de 2019, não está incluída na lista por falta de dados de diagnóstico disponíveis ao público, segundo os autores. O regime chinês também é criticado no estudo por manipular a percepção pública de como estava lidando com a epidemia para provar que seu sistema autoritário é superior.