Economia
Ficou sabendo? Petz vai acelerar aquisições; Twitter compra Quill e Guedes
Com caixa robusto após follow-on, Petz avalia diversos ativos e já estruturou área de M&A.
Petz vai acelerar aquisições após oferta de ações na B3
Na briga pela preferência dos donos de animais de estimação, a líder Petz (PETZ3) conquistou uma vantagem: dinheiro em caixa. O fôlego financeiro, que deve financiar aquisições, veio de uma oferta de ações na Bolsa brasileira, concluída em novembro. A operação, que desafiou a maior aversão ao risco do mercado, garante tranquilidade à varejista em um momento de volatilidade na economia.
Depois de colocar R$ 700 milhões no bolso, a Petz tem uma série de ativos sendo analisados, afirmou o fundador e presidente da empresa, Sergio Zimerman, ao Estadão. O executivo comenta que a decisão foi estruturar uma área de M&A (fusões e aquisições), que chegou a analisar compras concretizadas pela concorrência. Aquecido, o setor vê transações sendo anunciadas quase que semanalmente.
Para seguir com essa estratégia de buscar novos negócios, a Petz acaba de recrutar Aline Penna, ex-Arezzo, que agora comanda a área de aquisições. Na Arezzo, Aline ajudou a pavimentar a avenida de aquisições que se tornaram marca registrada na companhia.
Twitter compra Quill para ampliar ferramentas de mensagens
O Twitter (TWTR34) anunciou nesta terça-feira que comprou a Quill, empresa que desenvolve uma plataforma de rede social, para ampliar suas ferramentas de mensagens.
A plataforma da Quill é rival da Slack, controlada pela SalesForce e que se tornou uma ferramenta de mensagens comum em muitas companhias.
A equipe da Quill vai ajudar o Twitter a desenvolver sua ferramenta de mensagens diretas e torná-la uma forma mais útil para as pessoas manterem conversas na rede social, segundo Nick Caldwell, diretor geral do Twitter para tecnologia.
A Quill afirmou em comunicado que vai fechar seu serviço conforme integra sua equipe com a do Twitter.
Guedes é ‘a confiança no mercado’, afirma Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (7) em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é “a confiança no mercado”. Alçado a “Posto Ipiranga” nas eleições de 2018, Guedes foi uma espécie de fiador da então candidatura de Bolsonaro junto a investidores, mas perdeu apoio em segmentos do mercado diante da crise econômica e das dificuldades em aprovar reformas no Congresso.
De acordo com Bolsonaro, o Brasil “mais do que recuperou” a credibilidade no exterior. “Brasil mais do que recuperou credibilidade lá fora. Brasil é uma certeza. E obviamente nós temos que estar confiantes aqui também”, disse o presidente. “Não tem por que não sermos otimistas, estamos muito bem nas relações internacionais”, acrescentou. “No futuro, vamos dar graças a Deus à forma como o Brasil está se comportando.”
O presidente também disse que o governo “faz por merecer” a confiança que recebe. “Desculpe a modéstia”, declarou, em seguida. Por outro lado, pediu aos líderes industriais presentes que sigam confiando no Executivo.
O chefe do Executivo ainda tratou de trazer o debate eleitoral para o evento, ciente de que a elite financeira pode vir a abraçar uma outra candidatura em 2022. “A decisão passa pelos senhores, passa pela população. Alguém quer a volta do imposto sindical, um ativismo em cima da legislação trabalhista?”, perguntou Bolsonaro.
*Com informações da Reuters e Agência Estado
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