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ESG

Com Biden, Lula defende governança global para enfrentar crise climática

Presidente do Brasil também disse que a preservação da Amazônia é fundamental para o mundo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, enfatizaram a questão climática em encontro na Casa Branca nesta sexta-feira (10), no qual o brasileiro defendeu uma governança global mais forte para tornar obrigatórias medidas contra a crise ambiental.

Biden, por sua vez, afirmou que Brasil e EUA estão na “mesma página” particularmente em relação às mudanças climáticas.

Lula disse que a preservação da Amazônia é fundamental para o mundo, reforçando o compromisso do Brasil em reduzir o desmatamento e cortar emissões.

“É preciso que a gente estabeleça uma nova conversa para construir uma governança mundial mais forte. Porque a questão climática, se não tiver uma governança global forte que tome decisões que todos os países sejam obrigados a cumprir, se nós não tivermos, não vai dar certo”, disse Lula.

“Eu não sei qual é o fórum. Não sei se é na ONU, não sei se é no G20, não sei se é no G8, mas alguma coisa nós temos que fazer para que a gente obrigue os países, o nosso Congresso, os nossos empresários a acatar decisões”, acrescentou.

A questão climática é uma das prioridades do presidente Lula, que viajou aos Estados Unidos como convidado à Casa Branca pelo presidente norte-americano.

No encontro, o brasileiro afirmou que nos últimos anos a Amazônia foi invadida pela irracionalidade política e humana devido ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e lembrou de sua promessa de campanha de alcançar o desmatamento zero até 2030.

Há expectativa de que os Estados Unidos anunciem sua primeira contribuição ao Fundo Amazônia, reativado pelo atual governo brasileiro, com um possível anúncio durante a visita de Lula a Washington.

Lula disse a Biden que os dois países tem uma relação histórica, cultural, política, econômica e comercial, e, ao defender um trabalho conjunto na defesa da democracia, condenou a invasão ao Capitólio, na capital norte-americana em 2021, assim como os atos de depredação das sedes dos Três Poderes, no Brasil, em janeiro.

Lula e Biden na Casa Branca 10/02/2023 REUTERS/Jonathan Ernst

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