Finanças
As profissões em alta no mercado financeiro
Samy Dana e Dony De Nuccio mostram quais são estas áreas e a remuneração de cada uma delas.
De acordo com o guia salarial da Robert Half, uma consultoria internacional de recursos humanos, existem algumas áreas do conhecimento, que, apesar do atual cenário econômico, permanecem aquecidas e podem ser ótimas opções de carreira.
Para a consultoria, as áreas de tecnologia, mercado financeiro, finanças, contabilidade, vendas, marketing, engenharia, jurídico e seguros são as mais promissoras para o momento, mas carecem de candidatos qualificados.
Mercado Financeiro
Com o boom de investidores pessoa física na B3 e a expansão dos produtos financeiros, aumentou a demanda pelo profissional do mercado financeiro. E junto a este aquecimento do mercado, aumenta o nível de exigência das empresas, que agora buscam profissionais cada vez mais capacitados.
Somado a isso, também é aguardado uma mudança na forma como esses profissionais trabalham, com uma rotina mais estratégica e menos operacional. E segundo a consultoria Robert Half, aos menos sete profissões na área de finanças estão se valorizando em 2022. São elas: Fusões e Aquisições, analista de investimentos; profissionais da área de equity research, CFO, COO, profissionais de compliance e relações com o investidor.
Segundo o professor de certificação no mercado financeiro e CEO da 4U Edtech, Edgar Abreu, o Brasil tem hoje 500 mil bancários e quinze mil autônomos de investimentos. Essa comparação é necessária porque foi através dos grandes bancos que alguns tipos de investimentos começaram a ser oferecidos décadas atras. Porém, na época, este era um mercado muito restrito, com uma oferta de produtos bem menor. À época, a renda fixa era o carro chefe, sem contar que estes investimentos eram exclusivos para pessoas de alta renda.
Porém, foi no começo dos anos dois mil que essa história foi mudando, cresceu a oferta de produtos financeiros, e de ‘quebra’, foi o início da conscientização da necessidade em se ter profissionais qualificados para trabalharem com este novos produtos que estavam chegando ao investidor. Antes disso, segundo o professor, “era um cenário de terra arrasada; não se exigiam certificações para os bancários, por exemplo, que ofereciam seguros, aberturas de contas, consórcios, títulos de capitalização”, esclarece Abreu.
Com a consolidação das corretoras de valores, os profissionais que atuam nelas fazem o trabalho de auxiliarem os clientes a experimentarem todas as alternativas de investimentos respeitando o perfil de risco. E hoje, com um mercado aquecido, a demanda por agentes autônomos só cresce. Porém, algumas áreas dentro deste escopo tendem a ser ainda mais requisitadas a curto prazo.
Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram quais são estas áreas a a remuneração de cada uma delas.
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