Uma forte mudança na forma como os americanos pagam por consultoria financeira alinhou melhor as fortunas dos investidores com as dos indivíduos que administram seu dinheiro. Contudo, não evitou conflitos de interesse.
Na última década, as pessoas movimentaram trilhões de dólares seguindo consultores que cobram taxas em vez de comissões. Esses consultores normalmente cobram uma quantia anual dos clientes, em geral entre 0,75% e 1,25% de uma carteira de investimentos.
Os consultores financeiros adeptos das taxas são um sucesso entre os reguladores e defensores do consumidor, em parte porque muitas vezes não ganham comissões, uma prática que encorajou alguns corretores a incentivar produtos caros ou recomendar movimentações potencialmente mais custosas, incluindo negociações frequentes.
Ainda assim, a estrutura baseada em taxas pode tentar os consultores a fazer recomendações que maximizem o equilíbrio da carteira, mesmo quando isso não é do interesse do cliente, de acordo com acadêmicos e pesquisadores. Por exemplo, aqueles que pagam taxas a consultores solicitam a aposentadoria previdenciária mais cedo do que muitas vezes é considerado o ideal, e na mesma idade daqueles que não estão sendo aconselhados.
Para saber mais, leia a íntegra da matéria do The Wall Street Journal aqui.
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