Dinheiro traz mesmo felicidade? A pergunta foi objeto de estudo de Matthew Killingsworth, que é psicólogo e membro da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. O acadêmico resolveu estudar a felicidade humana e a relação com o dinheiro. O estudo ganhou notoriedade e publicação na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), o que chancela sua credibilidade.
Killingsworth coletou 1,7 milhão de dados de mais de 33 mil participantes que forneceram informações dos seus sentimentos ao longo do dia em um aplicativo conforme as perguntas surgiam em determinado período.
Segundo a resposta dos participantes do estudo, que eram em sua maioria americanos, o psicólogo analisou o nível médio da felicidade de cada um em relação a renda. Ele queria confirmar as descobertas feitas antes, em 2010, em outro estudo que apontava que a medida que as pessoas ganham mais dinheiro, o bem estar aumentava. Porém, neste levantamento, a felicidade era alcançada quando a renda familiar anual chegava aos 75 mil dólares. O que é muito para a realidade da população brasileira.
No estudo de Killingsworth não teve nenhum ponto de inflexão onde o dinheiro parou de ter importância. A pesquisa apontou que quem ganhava mais era sim mais feliz, e quanto mais ganhava, mais feliz se sentia. Só que em maior parte isso não era por ganância – mas pela sensação de controle sobre a vida, de não ter inseguranças econômicas.
Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio fazem uma correlação do estudo versus investir com um propósito definido. Entre bens e experiências, qual deles traz mais realização após atingir o alvo?
Veja também
- Herança: quem fica com o quê na ausência de um testamento
- Está de mudança para os Estados Unidos? Saiba como levar os pets
- ‘É melhor eu quitar o financiamento do imóvel ou deixar o dinheiro investido?’
- Dólar a R$ 5,50? Até onde a moeda pode chegar
- UBS demite 35 funcionários da área de gestão de fortunas para América Latina