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Ecossistema DeFi traz novos riscos a investidores, dizem reguladores globais

IOSCO destaca os riscos em torno do DeFi, incluindo a falta de transparência de produtos e sistemas, baixa confiabilidade dos sites DeFi e possíveis problemas na operação em escala.

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As finanças descentralizadas – ou DeFi – estão gerando novos riscos aos investidores, à medida que evoluem para competir com os mercados tradicionais, diz um órgão global de reguladores de valores mobiliários nesta quinta-feira (24), somando-se a um coro de alertas sobre o rápido crescimento dos ativos digitais.

As chamadas plataformas DeFi permitem que os usuários emprestem, tomem emprestado e economizem em ativos digitais, contornando os reguladores tradicionais, como bancos e bolsas.

A maioria dos serviços DeFi replica serviços e atividades financeiras mais tradicionais, mas com regulamentação mais fraca e maiores riscos para os investidores, diz a IOSCO, formada por reguladores de valores mobiliários dos Estados Unidos, Europa e Ásia, em um relatório.

A IOSCO destaca os riscos em torno do DeFi, incluindo a falta de transparência de produtos e sistemas, baixa confiabilidade dos sites DeFi e possíveis problemas na operação em escala.

Os sites DeFi afirmam ser “descentralizados” sem nenhuma entidade exercendo o controle, mas a IOSCO afirma que investidores profissionais ou de ‘venture capital’ geralmente têm bastante voz sobre a governança ou mantêm o controle final.

Além disso, plataformas de negociação centralizadas que oferecem serviços DeFi, como negociação e empréstimos, também podem ter potenciais conflitos de interesse, diz o órgão, sem dar mais detalhes.

O valor total de ativos nas plataformas DeFi atingiu um recorde de mais de US$ 111 bilhões em novembro, espelhando movimentos do bitcoin, e agora está em torno de US$ 80 bilhões, com base no site de dados DeFi Pulse.

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