Finanças

Ibovespa fecha em queda de mais de 1%, puxado por Petrobras; dólar vai a R$ 5,11

Ação da estatal recuou com preço do petróleo e corte de recomendação pelo Itaú BBA.

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O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa operou e encerrou esta terça-feira (30) em queda, com as ações da Petrobras (PETR3, PETR4) desabando na esteira do tombo do preço do petróleo no exterior, além do Itaú BBA ter cortado a recomendação para o papel da estatal. O dólar, por sua vez, encerrou em alta.

No dia, o Ibovespa recuou 1,68%, aos 110.431 pontos. Já o dólar avançou 1,59%, negociado a R$ 5,1128.

O dólar deu um salto nesta terça-feira e fechou na maior alta diária em quatro semanas, com o real liderando as perdas entre pares globais, conforme o mau humor externo ditou uma realização de lucros no mercado local de câmbio após o dólar flertar mais cedo com o piso psicológico de R$ 5.

A sessão foi particularmente influenciada pela tradicional “briga” entre comprados e vendidos em torno da taxa Ptax de fim de mês, que será definida na quarta-feira, movimento que costuma adicionar volatilidade aos negócios.

Juros nos EUA

A piora generalizada nos mercados globais ocorreu após dados mostrarem que a confiança do consumidor norte-americano se recuperou mais do que o esperado em agosto, enquanto as vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos aumentaram em julho, sem dar sinais de que a demanda por mão de obra esteja desacelerando.

Ambos os dados devem manter o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) firme em sua trajetória agressiva de aumento de juros, o que tende a valorizar o dólar.

Bolsas Mundiais

Wall Street

As ações dos Estados Unidos fecharam em queda pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, com um aumento nas vagas de emprego em aberto alimentando temores de que o Federal Reserve tem agora mais um motivo para manter sua trajetória agressiva de aumentos das taxas de juros para combater a inflação

O índice S&P 500 fechou em queda de 1,10%, a 3.986,16 pontos. O Dow Jones caiu 0,96%, a 31.790,87 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 1,12%, a 11.883,14 pontos.

Europa

As ações europeias fecharam em baixa nesta terça-feira, após não conseguirem compensar os temores de taxas de juros mais altas em meio a uma crescente crise de energia e recessão iminente na região. 

  • Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,88%, a 7.361,63 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,53%, a 12.961,14 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,19%, a 6.210,22 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,08%, a 21.825,22 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,12%, a 7.979,80 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,50%, a 6.020,56 pontos.

Ásia e Pacífico

As ações da China fecharam em queda nesta terça-feira, depois que mais cidades intensifiaram as restrições contra a covid-19 em resposta ao aumento dos casos da doença, alimentando os temores de mais desaceleração econômica.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,14%, a 28.195 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,37%, a 19.949 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,42%, a 3.227 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,34%, a 4.075 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,99%, a 2.450 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,18%, a 14.953 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,53%, a 3.239 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,47%, a 6.998 pontos.

* Com informações da Reuters

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